Capítulo 2: Tramando Contra

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—Inês estava nos braços de seu amado, como era bom sentir suas carícias, sentir que ele o amava tanto quanto ela a ele. Mas então ela caiu em se. O que eles estavam fazendo?—

Inês: Não Victoriano! —Tentando se afastar dele quase sem ar com o beijo.—

Victoriano: Inês...

Inês: Isso não está certo! Você é um homem casado e eu, eu... Eu sou apenas uma governanta, a babá de suas filhas.

Victoriano: Não minha moreninha, você é a mulher que eu amo, seria tudo tão diferente se eu...

Inês: Mas não é Victoriano, não é. —Suspirando com os olhos cheios d'água.—

Inês: às vezes fico pensando se não é melhor ir embora daqui, e acabar com tudo de uma só vez.

Victoriano: Isso não Inês, isso não! Eu não conseguiria viver longe de você.

Inês: Como pode ser tão egoísta? Só está pensando em você, nos seus sentimentos! —Dizendo isso, Inês corre para seu quarto.—

Quarto Victoriano & Déborah.

—Déborah estava deitada na cama, com um olhar de vítima.—

Déborah: Como você demorou coração. Aposto que estava com aquela serviçal, enquanto eu e o nosso filho ficamos aqui, abandonados.

Victoriano: Deixe disso mulher, também não é para tanto! Estou cansado disso tudo.

Déborah: Perdão coração, só ajo assim porque te amo, tenho muito medo em te perder e morro de ciúmes!

—Então ela assume um ar mais provocante, tentando seduzi-lo.—

Déborah: Acho que não venho sendo uma boa esposa ultimamente, mas darei um jeito de recompensá-lo.

—Para Victoriano, pouco importava sua mulher provocante se insinuando para ele, seus pensamentos, seus desejos e seu coração, eram de uma só mulher.—

Pensamento de Victoriano /on: Inês, como eu pude ter me casado com Déborah? Se não fosse este filho... Ai minha moreninha, como eu queria que você estivesse aqui comigo agora. Ainda sinto o gosto dos seus lábios. Pensamento de Victoriano /of

Victoriano: Deixa disso mulher, não lembra o que o doutor disse? —Se recusando a beijá-la.—

Déborah: Eu não acredito que está me rejeitando!

Victoriano: Não inventa, você precisa é cuidar do meu filho. Boa noite! —Virando para o outro lado.—

Pensamento De Déborah /on: Maldito, como te odeio! Não sabe o asco que me dá ter que dormir na mesma cama que a sua! O pior é estar carregando um filho seu! Mas eu juro, todos vocês vão me pagar! Pensamento de Débora /of.

No dia seguinte...

—Diana, Constanza e Casandra, estavam sentadas tomando café da manhã.—

Constanza: Pode me passar o suco Didi?

Diana: Claro.

Constanza: Sabem que eu e o Emi encontramos uma foto de duas pistolas?

Casandra: Sério? Vocês acham que tem algo a ver com a morte do Vicente?

Constanza: Não sei, como eu queria que isso tudo acabace.

Casandra: Acho que a única que pode nos esclarecer a verdade, é nossa tia, Diana Eliza.

Diana: É, mas para isso ela precisa se recuperar. Vou indo, tenho um longo dia na Sã Lact.

Casandra: Também tenho que ir, o projeto para o hotel está a todo vapor.

—Déborah estava em frente ao espelho se arrumando quando seu celular toca..—

Déborah: Fala logo Elias.

Elias: Como vão às coisas irmãzinha?

Déborah: Péssimas! Tenho que dar um jeito de acabar com aquela serviçal!

Elias: É melhor parar com isso Déborah, nossa vingança é só com o Victoriano.

Déborah: Tudo bem Elias, tchau!

Déborah: Eu posso contratar alguém para dar um sumiço na serviçal, colocar um veneno na comida dela.


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