Capítulo 4: Envenenada

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Débora: Este veneno vai acabar com sua vida aos poucos. —Sorrindo vitoriosa ao sair do quarto.—

—Enquanto isso, Lizete continuava manipulando Maria José contra Alejandro.—

Maria José: O que nós vamos fazer mãezinha? Não quero que meu pai se case com a Diana.

Lisete: Tenha Calma Marijô, estive pensando, mas...

Maria José: O quê?

Lisete: É apenas uma ideia, mas o único jeito é você e sua irmã virem morar comigo.

Maria José: O papai não concordaria, e a Sabina não iria querer.

Lisete: A menos que o juiz o obrigue, assim seu pai não terá alternativa em me aceitar e poderíamos viver os quatro em família! —A abraçando.—

Maria José: A senhora acha mesmo?

Lisete: Claro querida!

Maria José: Eu faço qualquer coisa para voltarmos a ser uma família.

—Quarto de Constanza.—

—Constanza estava gravando mais um vídeo para seu blog.—

Constanza: Hoje venho falar sobre a técnica de meditação havaiana Ho'oponopono, para praticar é muito simples. Quando estiver passando por algum problema, por uma situação difícil, peça a Deus. Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para este problema. Feito isto, é só repetir esta sequência: Sinto muito, Me perdoe, Te amo, Sou grato. Pratiquem e me contem os resultados! Por hoje é só, muitos, muitos, muitos beijos!

—Quarto de Inês.—

—Inês estava se preparando para dormir.—

Inês: Que dia! —Tomando um gole d'água que estava na jarra.— —Nem por um segundo consigo parar de pensar em meu filho, às vezes tenho vontade de aceitar a chantagem do Loreto, deixar esta casa e ir atrás do meu filho.

Diana: Nana, posso entrar?

Inês: Claro minha menina.

Diana: Estou incomodando? Já estava indo dormir, podemos falar amanhã.

Inês: Sente-se minha menina.

Diana: Já arranjei uma maneira de provar para o meu pai o tipinho de mulher que ele tem como esposa.

Inês: E qual é?

Diana: Instalei uma micro câmera no quarto deles.

Inês: Verdade? E acha que vai funcionar?

Diana: Acredito que sim, preciso saber o porque ela quer se vingar do meu pai.

Inês: Parece que tem haver com o pai dela.

Diana: E como sabe?

Inês: Ouvi uma conversa dela ao telefone sem querer. Ela disse que queria se vingar por algo que seu pai fez contra o dela. Quando eu a confrontei, ela confessou que colocou aquela serpente no meu quarto.

Diana: Meu Deus Nana, meu pai tem que saber disso!

Inês: Não adianta, seu pai está cego, ela sabe muito bem como manipulá-lo.

Diana: É, tem razão, agora temos de esperar. Vou dormir, boa noite Naninha. —A beijando na bochecha.—

Inês: Boa noite, durma com os anjos.

Emiliano: Olá Diana, mãe, Vim pedir sua benção.

Inês: Que Deus o proteja e abençoe.

Emiliano: Amém.

—Victoriano estava em seu escritório, pensava em Inês, nos beijos roubados.—

Victoriano: Ah Inês, se não fosse por este filho. Como pude me casar com Déborah! —Batendo na mesa irritado.—

Déborah: Coração, posso entrar?

Victoriano: O que quer mulher?

Déborah: Quero ficar com tigo, vamos dormir? Estou me sentindo tão sozinha!

Victoriano: Já estou indo.

—Já em seu quarto, Déborah diz:

Déborah: Agora deu para me desdenhar. Pobre Victoriano, nem sabe o que lhe espera! Vou deixá-lo na ruina e acabar com a vida de sua preciosa Inês. Sim, aos poucos o veneno irá destruí-la! —Gargalhando.—

—No dia seguinte...—

—Inês acordou bem cedo, sua boca estava seca, sua pele um pouco pálida.—

Inês: Que mal estar, acho que vou tomar um pouco d'água. Será que vou pegar uma gripe? —Tomando água e se olhando no espelho.— —Não deve ser nada, apenas cansaço.—

—Casandra e Eduardo pensavam um no outro.—

Casandra: Como pude ser tão estúpida? Por quê brincou assim comigo? —Disse com os olhos marejados.—

Eduardo: Como eu queria te arrancar do meu coração. —Se lembrando de todos os momentos que viveu com ela.— —Se não fosse nossas famílias! Mas irei te esquecer.—

Casandra: Logo você será apenas uma lembrança triste!

—Inês estava com a bandeja que iria servir no café da manhã se dirigindo até a mesa, onde estavam sentados Débora, Victoriano, Diana, Constanza e Robby Quando ela se aproxima, começa a se sentir mal. Sua visão fica turva, seu corpo enfraquece, ela se desequilibra, deixa tudo cair e desmaia.—

Diana: Nana? —Correndo até ela. —Nana, fala comigo!—

Victoriano: Inês, o que você tem? Rápido Constanza, chame um médico! —A pegando nos braços.—

Déborah: Também não é pra tanto coração, ela deve estar sobrecarregada de trabalho.

Diana: Meta se com a sua vida.

Débora: Só estou querendo ajudar. —Olhando feio para ela.—

Casandra: O que aconteceu?

Victoriano: Ela está acordando, como se sente Inês?

Inês: Fraca, não estou bem. —Falando baixinho.—

Diana: Não deve ser nada Naninha, já chamamos o médico.


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