Capítulo 9: Pedido

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--Quero agradecer aos votos e toda a atenção que têm tido por minha história. Sem mais bla bla bla, vamos ao cap!--



—Havia se passado uma semana, dês dos últimos acontecimentos. Elías foi preso acusado de ter assassinado o investigador particular, Diana e Alejandro continuavam separados, Casandra lutava contra o amor que sentia por Eduardo, sendo obrigada a ser indiferente a ele. Constanza agora trabalhava em uma empresa de coaching e ainda continuava dando aulas de readaptação para Inês, quanto mais o tempo passava, a certeza de que seu casamento com Robby foi um grande erro só aumentava.—

—Inês estava na cozinha, toda distraída preparando um bolo. Às aulas de Cony têm lhe ajudado bastante, vez ou outra o desespero toma conta de si, mas ela sabe que precisa seguir em frente. Victoriano se aproxima e acaricia seus cabelos.—

Victoriano: Gosto de ver você assim, cuidando de tudo como sempre. Mas acho que este bolo terá que ficar para uma outra hora.

Inês: E por quê? —Sorrindo.—

Victoriano: Estou-lhe intimando a dar um passeio comigo.

Inês: Me intimando? Então quer dizer que não tenho escolha, não é verdade?

Victoriano: Nenhuma! —Pegando em sua mão e a conduzindo para fora da casa.—

—Então ele a ajuda a subir em um cavalo.—

Inês: Vamos de cavalo?

Victoriano: Sim, você vai adorar a surpresa!

—Depois de alguns minutos, eles pararam em frente a uma cachoeira, que tinha umas pedras em volta, um pouco mais a frente um campo enfeitado de flores. Era uma linda manhã, o sol brilhava forte e vez ou outra, uma brisa suave aliviava o calor.—

Victoriano: Tem ideia de onde estamos?

Inês: Perto de um rio, ou uma cachoeira.

Victoriano: Sim, vem. —A ajudando a se sentar em uma das pedras.—

Inês: E o que vamos fazer aqui?

Victoriano: Um piquenique. —Sentando-se ao seu lado.—

—Então ele pega um graveto e escreve em uma das pedras que estava do seu outro lado. Depois pega a mão de Inês passando seus dedos no contorno das letras, da seguinte frase: —Morenita, aceita se casar comigo?—

Inês: Você está querendo dizer que... —Com lágrimas nos olhos.—

Victoriano: É isso mesmo Inês, quer se casar comigo?

Inês: Mas e a...

Victoriano: Sou um homem livre, aceita ser minha esposa?

Inês: Aceito, claro que aceito! —Colocando uma mão em seu rosto até encontrar sua boca, dando início a um beijo cheio de desejo e paixão.—

Victoriano: Ah Inês, como eu te amo! —Disse tirando de seu bolso uma caixinha com o anel que havia guardado durante anos, com a esperança de um dia entregar a ela..—

Inês: Como sabia que eu iria aceitar?

Victoriano: Foi uma dedução, só sairíamos daqui com o pedido aceito! Sabe, este é o anel que iria te pedir em casamento, é simples, mas tem um grande significado para mim, sempre tive a esperança que este dia chegaria; por isso o guardei.. —Abrindo um lindo sorriso de menino travesso.—

Inês: Não tem ideia de como estou feliz, para mim este anel é o mais valioso.

Victoriano: O que acha se entrarmos nesta água para nos refrescar?

Inês: Não sei não.

Victoriano: Vamos! —Se despindo e a ajudando-a se despir.—

—Após terem se refrescado na água, se entregam a paixão, ao amor e o desejo que os consumiam e se amam ali mesmo.—

Victoriano: Como senti falta de seus beijos, seu cheiro, suas carícias! —Dando beijinhos em todo o seu corpo.—

Inês: E eu então? Não sabe como foi difícil todos estes anos, tão perto e ao mesmo tempo tão longe! —Deitando a cabeça em seu peito.—

Victoriano: Agora teremos toda uma vida para viver o nosso amor.

—Os dois se vestem e saboreiam algumas frutas, sanduiche e suco que Victoriano havia trago em uma mochila.—

Inês: Você já contou para as meninas que iria me pedir em casamento? —Dando um beijo que o deixa sem ar.—

Victoriano: Não, acho melhor contarmos juntos. —Recuperando o fôlego.—

Inês: Será que elas vão gostar, e o meu filho? —Victoriano a interrompe tapando sua boca com um dedo.—

Victoriano: Deixa pra pensar isso depois. —A beijando e acariciando seu corpo.—

—Fazenda as Dianas.—

Victoriano e Inês acabavam de chegar na casa. Já era noite, Jacinta e Candela estavam quase terminando o jantar.—

Constanza: Onde se meteram o dia todo? Ó My! —Disse arregalando os olhos ao ver o lindo anel no dedo de Inês. Era simples, mas não deixava de ser bonito.—

Inês: O que aconteceu? —Disse sem entender.—

Constanza: Ai Naninha que beautiful!

Inês: É o quê?

Constanza: —Gargalhando.— —Lindo, é um lindo anel e para quando é o casório? —Rindo ainda mais da cara de espantada de Inês.—

Victoriano: Para o mais rápido possível.

Constanza: Bom, então te felicito Naninha, agora vai ter de aturar o mal humor de Dom Victoriano! —Disse tentando aparentar seriedade.—

Victoriano: Mais respeito menina.

Constanza: É a verdade, mas a nana sabe bem como te domar.

Diana: Então quer dizer que vão se casar? —Disse descendo às escadas.— —Meus parabéns!— —Dando um abraço em seu pai e em Inês.—

Constanza: Isso é ótimo não Didi? Teremos festa!

Diana: Claro, e tem que ser uma mega festa!

Inês: Quero que seja uma coisa bem simples.

Constanza: Nem pensar Naninha! Não é todo o dia que você se casa com o homem que amou a vida inteira! Temos que pensar no vestido... São tantas coisas.

Victoriano: Por mim, podem fazer como acharem melhor e como a Inês quiser.

Constanza: Ótimo dad!

E assim a noite passou, todos se alegraram com a notícia do casamento de Inês e Victoriano, só Emiliano que não gostou muito no princípio, mas acabou concordando ao ver a felicidade de sua mãe. O que ele mais queria era vê-la feliz.—

Inês: Sabe o que falta para minha felicidade ser completa? —Disse colocando a cabeça no travesseiro.—

Victoriano: Imagino que seja encontrar seu filho. —Lhe dando um Celinho.—

Inês: Sim.

Victoriano: Prometo que farei de tudo para encontrá-lo.

Inês: Com tanta confusão, nem pude dizer o quanto sinto pela perda de seu filho.

Victoriano: Foi tudo tão difícil para mim. —Deixando lágrimas escorrerem em seu rosto.—

Inês: Como eu queria poder evitar seu sofrimento. —Aproximando seu rosto no dele, deixando que suas lágrimas se misturassem.—

Victoriano: Você e minhas filhas são minha razão para seguir enfrente. —A beijando.— —Vou deixar você descansar, não vejo a hora de dormirmos no mesmo quarto.— —Sorrindo, se levantando e saindo do quarto.—

—Antes que ele saísse:

Inês: Eu também não!

--Grata por sua atenção, nos vemos no próximo!--

Eterno AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora