Capítulo 5: Enfermeiro Especial

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—Victoriano levou Inês para o quarto e a colocou na cama.—

Inês: Estou me sentindo muito mal, não quero morrer sem encontrar meu filho!

Victoriano: Deixe de dizer bobagens mulher, você não vai morrer, isso deve ser uma gripe.

Candela: Com licença, o doutor acabou de chegar.

Victoriano: Pode mandá-lo entrar.

—Então ele a examina com muito cuidado.—

Doutor: Vou colher umas amostras de sangue para mandar analisar.

Inês: E o que eu tenho, é grave?

Doutor: Não sei ao certo. Quero que a senhora repouse, tome muito líquido e coma coisas leves. Assim que tiver o resultado dos exames, venho avisar. Qualquer coisa, não hesitem em me chamar.

Victoriano: Claro doutor, vou acompanha-lo.

—Já fora da casa, Victoriano pergunta:

Victoriano: O que ela tem é sério?

Doutor: Não vou mentir para o senhor, ela não está nada bem.

Victoriano: Como isto é possível! Ontem mesmo ela estava vendendo saúde!

Doutor: É cedo para garantir, mas parece ser uma intoxicação.

Victoriano: Faça o que for, mas descubra o que ela tem!

Jacinta: Como está a dona Inês?

Victoriano: Está tudo bem, ela só precisa descansar. —Disse já abalado.— —Procure o Emiliano.—

Jacinta: Pode deixar patrão.

—Quarto de Inês.—

—Diana, Casandra e Constanza conversavam com Inês, tentando animá-la.—

Constanza: Não se preocupe Naninha, logo você vai estar por aí, ativa como sempre. Sabe o que é? Você trabalha muito e às vezes o corpo pede descanso. —Beijando seu rosto.—

Casandra: A Cony está certa, você só precisa descansar.

Victoriano: Diana, hoje não vou para a empresa, preciso que tome conta de tudo por mim, qualquer coisa estou no celular. —Entrando no quarto.—

Diana: Claro papai, vamos? A Nana precisa descansar.

Casandra: Venho te ver mais tarde Nana. —A beijando.—

Constanza: Fica bem Naninha.

—Quando elas saíram, Victoriano senta ao lado de Inês e diz.

Victoriano: Hoje vou tomar conta de você minha moreninha. —Acariciando seu rosto.—

Inês: Victoriano...

Victoriano: É bom nem continuar, já está decidido.

Inês: Tenho medo, muito medo.

Victoriano: Não precisa, estamos juntos e só saio daqui quando você melhorar. —Então ele a beijou com todo seu amor. Inês retribuiu o beijo, precisava tanto da força, do apoio de Victoriano naquele momento. Mau sabia ela, que era ele quem precisava dela, em todos os momentos de sua vida.—

Inês: Eu te amo Victoriano.

Victoriano: Eu também. —Voltando a beijá-la.—

Victoriano: É melhor você dormir um pouco, vou preparar uma sopa bem gostosa para você. —Fazendo cafuné em seus cabelos até ela adormecer.—

Eterno AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora