Clifton's

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oi mores, eu disse que voltava logo não???? espero que gostem, e perdoem meus erros!

Já fazia mais de duas horas que eu estava dirigindo, e a cada minuto que passava eu me perguntava "por que diabos a Marny mora tão longe?". Ela morava em Lompoc, na Califórnia mesmo. Claro que diversas vezes eu tentei fazer com que ela viesse para Los Angeles, eu morava no centro, mas era um lugar tranquilo, eu sempre gostei de morar lá, mas Marny insistia na ideia de morar no meio do nada e longe de todo mundo. Só eu vinha visitar ela, Maia raramente saia de LA, a não ser que fosse a trabalho. Já tinha ouvido todas as musicas possíveis, acabei ficando irritada e desliguei o rádio. E lá estava eu, finalmente parada em frente à casa da Marny. Apertei com força a buzina, deduzi que até o vizinho da outra rua ouviu. Nada dela, não era possível que ela não tinha ouvido. Desci do carro e fui até a porta, apertei a campainha, com força. Nada. Estava prestes a apertar de novo, quando a porta se abriu.
-Até que enfim! -Digo.
-Desde quando você é tão desesperada? -Disse Marny sorrindo, em seguida me deu um abraço. -Vamos Jasmin, entre.
Entrei, nada tinha mudado, as coisas tudo no seu devido lugar, Marny era muito organizada, diferente de mim. Acho que é uma das poucas coisas que tínhamos de diferente.
Sua casa cheirava flores, orquídeas. Marny era muito nova, um ano mais nova que eu, mas mesmo assim sempre teve tudo o que queria, e não por conseguir dos pais ou coisa assim, ela sempre ia atrás dos seus objetivos. Ok, ela tinha uma imobiliária que tinha herdado dos pais, mas se não fosse ela, o negócio tinha falido a anos. O lugar era enorme, e tudo muito claro, Marny dizia que gostava de coisas iluminadas.
-Vou pedir comida japonesa para a gente. -Disse Marny.
-Ricky não está? -Pergunto. Ricky era o namorado da Marny.
-Não, ele teve que ir para NY, problemas de família, enfim, e você como está? -Marny vinha voltando. -Senta Alycia, você não vai crescer mais. -Sorri, e sentei o sofá.
-Está tudo na mesma. -Digo.
-E Maia por que não veio? -Perguntou Marny. Reviro os olhos.
-Estava se mordendo de ciúmes porque vim te ver. A propósito, eu vou tomar em uma apresentação, de uma AMIGA dela, e mesmo assim ela tem ciúmes. -Digo.
-Tocar?
-Sim, piano, elas precisavam de uma pessoa, Maia me implorou para que eu fosse. -Respondo.
-Vocês pararam de... -Disse Marny, me olhando. Forço a garganta para responder.
-Sim. Quer dizer, mais ou menos. -Digo. Marny da uma gargalhada.
-Qualquer dia desses a Maia consegue te enlouquecer, sério! Me conta como esta esse seu "mais ou menos" com a Maia.
Reviro os olhos para Marny.
-Ok, mas eu quero vinho.
-Como eu senti sua falta Alycia! -Disse Marny sorrindo, e se levantou para pegar o vinho.

**

Pov Eliza

Já tinha acabado as aulas da manhã, e eu tinha dado graças a deus, não sei exatamente por qual motivo eu não suportava mais estar na sala de aula, aparentemente todos os meus amigos ainda estavam em aula. Fui para o refeitório, pedi um café, puxei uma cadeira e me sentei, aproveitei para pegar minha apostila, amanhã tinha prova na primeira aula, mas infelizmente não consegui ficar se quer dez minutos com a apostila aberta. Joguei para o outro lado da mesa, e dei um gole no meu café.
-Ué, por que você não foi embora? -Ouvi uma voz doce atras de mim. Era Maia.
-Ah... eu to esperando meus amigos saírem, e depois eu vou ensaiar com sua prima. -Digo, ela se sentou em minha frente.
-Ela não veio na faculdade, chegou tarde ontem, mas talvez ela venha. -Maia começou a folhear a apostila.
-Você acha que ela não vem? -Maia parou de olhar a apostila e me olhou.
-Alycia é certinha demais para dar bolo em alguém, ainda mais quando é importante. -Maia sorriu. Sorri aliviada.
-Você ainda tá saindo com o George? -Disse Maia, que havia voltado a folhear a apostila.
-Mais ou menos, nos não temos nada sério sabe? Não quero me prender agora... Você ainda tá saindo com o Ryan? -Pergunto.
-Não, ele me largou pra ficar com outra. -Maia disse com naturalidade, mas senti um certo incômodo ao perguntar. Meu celular vibrou e eu quase derrubei o café em mim, por ter me assustado.

This Side Of ParadiseWhere stories live. Discover now