5. compras

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— acorda Carol! Levanta logo!- bati uma almofada na bunda dela.

Ela sentou na cama e me olhou esfregando os olhos.

— bom dia pabai.

— vem, vamos tomar café porque a tia Nick vem te buscar daqui a pouco..e hoje eu tenho um encontro.

A ajudei a descer da cama, e nós fomos para o andar de baixo.
Preparei uma tigela com umas frutas pra ela, mas como eu não tinha muita coisa, ela só comeu bananas e maçãs picadas.
Nick bateu na porta e entrou logo em seguida.

— se vai entrar, porque bate na porta?

— só queria avisar...não estou afim de encontrar a anoréxica da sua noiva pelada por aqui..- ela faz cara de nojo.

Revirei os olhos e defendi.

— em primeiro lugar, nós nunca fizemos nada nesse apartamento, eu costumo levar ela pra sair..

— informação demais, ja chega!- ela estende a mão pra mim.

— e segundo, eu preciso que você fique fora pelo menos ate umas 17:00, ela vai chegar logo e eu quero ter tempo suficiente para falar com ela sobre isso

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— e segundo, eu preciso que você fique fora pelo menos ate umas 17:00, ela vai chegar logo e eu quero ter tempo suficiente para falar com ela sobre isso.- aponto pra Carol com o queixo.

— "isso" é sua filha, e eu espero que se refira a ela com mais respeito quando for falar com a magrela.- ela retruca.

— Alessa é modelo, ela tem que ser magrela.

Nick revirou os olhos e foi atrás da Carol.

— cadê a linda da tia? Vamos embora já?- estendeu a mão pra ela.

Carol pulou pedindo colo pra ela, e as duas saíram de mãos dadas.

— ei, espera..- a chamei ainda na porta.

— que foi?

— tó, fica com o meu cartão, compra algumas coisas pra ela..roupas, mas só o necessário.. Não vai estravazar. Compra uma mamadeira também, e vê se acha uma escova de dente pra ela..- me lembrei da promessa.

Carol sorriu animada como se entendesse que iria ganhar presentes.

— hmm, então vamos poder fazer a festa no shopping?- ela me olha com um sorriso malicioso.

— Haha, vê se não estoura o limite..e aproveita pra comprar alguma coisa pra você também.- provoquei.

Ela mostrou o dedo pra mim e Carol riu.

— Olha só, ensinando coisa feia pra menina!- revidei.

Ela me ignorou e seguiu caminho ate o elevador, fechei a porta e comecei com a organização da casa.
Tudo precisava estar perfeito para a chegada dela, e só assim eu conseguiria falar sobre a Carolina sem fazer ela surtar.

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Onika.

— não repete isso não hein..- a repreendi.

Um pai para CarolinaOnde histórias criam vida. Descubra agora