14. aniversário

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— meu deus, eu acho que vou desmaiar.- Nick se joga no chão de costas respirando ofegante.

Me sentei próximo a ela e limpei o suor da testa, Carol veio correndo na direção dela e pulou na sua barriga.

— Chiaa!- berrou.

— ai..cuidado bebê, a tia ta morrendo.. Depois eu brinco com você.

— ahh então pular em você ela não pode né? Mas em mim sim?- cutuco.

— claro, a filha é sua..- ela riu.

Disparei um ataque de cócegas, e Onika ficou roxa tentado pedir para eu parar.

— Di...Dieg..pára! Pára!

— a filha é minha né? E quando nós tivermos nossos filhos? Vai dizer oque?- eu ria e fazia mais cócegas nela.

Carol começou a ficar preocupada olhando a cena e tentou intervir.

— pabai páia! - ela bate no meu braço brava.

Soltei Nick e me virei pra ela.

— ahh então vai me bater? Vem cá que eu você vai ganhar o mesmo!- a puxei para o meu como e fiz cócegas nela também.

Onika levantou e disse.

— anda, vamos pra casa, nós ainda temos que passar no super mercado. Naomi ja deve ter chegado.- ela recolhe as coisas.

Hoje nós ensaiamos por mais uma hora sozinhos depois do ensaio acabar.
Peguei minhas coisas também e nós saímos do salão com Carol ao nosso lado.
No mercado, Onika pegou algumas coisas para a festa do sobrinho dela Drew, e nós voltamos para o Brooklyn de taxi.
Carol veio pulando no meu colo o tempo todo.

— rua!- ela aponta a janela.

— isso ..rua, ta certo.. Ta ansiosa pra conhecer seu primo?- perguntei.

Nick revirou os olhos e riu, me virei pra ela e indaguei.

—  qual o problema? Quando a gente tiver filhos também, eles vão ser primos do seu sobrinho.

— nós?- ela me olha incrédula.

Dessa vez quem revidou os olhos fui eu.

— pára Nick..nós ja estamos namorando a quase duas semanas, eu acho que ja esta na hora de você assumir para a sua família.

Ela desviou o olhar para a janela e não respondeu, isso me deixou incomodado porque assim ela se parece com o irmão dela.
Baixei o olhar chateado e falei.

— você tem medo de não dar certo e eles ficarem decepcionados não é?

Ela não precisou olhar pra mim quando respondeu, a nota de medo na sua voz ja afirmava.

— não.

Terminamos a viagem em silêncio, mas por sorte chegamos na casa dela e tudo ficou bem de novo.
Encontramos Naomi de saída, ela parou um segundo para falar com a gente e reclamou.

Encontramos Naomi de saída, ela parou um segundo para falar com a gente e reclamou

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Um pai para CarolinaOnde histórias criam vida. Descubra agora