19. solução

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Styfler.


Final de agosto, 2014, era sexta e noite de música ao vivo.
Eu havia acabado de chegar na boate, e a vi do outro lado do salão limpando mesas e atendendo clientes que não a respeitavam.
Suspirei só de por os olhos nela, tão linda que poderia ser um anjo.

Bailey.

Fui até ela e impedi que mais um imbecil se metesse com ela e bancasse o engraçadinho fazendo-a se sentir mal depois.
Me aproximei da mesa e o vi enquanto tentava passar a mão na perna dela por debaixo do avental.
Bailey se retraiu com o toque asqueroso do sujeito, apareci ao lado da mesa e falei em alto e bom tom.

— Bailey fica atrás do balcão hoje. Preciso de ajuda, o Seth não veio.- digo sem tirar os olhos dele.

Ela me agradeceu com um olhar e saiu apressada com a bandeja, o miserável se recostou na cadeira e abriu um sorriso presunçoso me encarando

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Ela me agradeceu com um olhar e saiu apressada com a bandeja, o miserável se recostou na cadeira e abriu um sorriso presunçoso me encarando.
Cerrei os punhos e dei um aviso antes de voltar para o meu bar.

— se por as mãos nela de novo, eu não respondo por mim.

— e vai perder o seu emprego por causa de uma vadiazinha?- ele provoca.

Respirei fundo travando a mandíbula e preferi não retrucar, dei as costas a ele e apenas respondi.

— não preciso disso, ela é melhor que isso..que todos vocês.

Voltei para o balcão onde ela ja esperava por mim.
O sorriso dela me fazia esquecer que ambos estávamos presos ali naquele inferno.

— oi. - sorri.

— obrigada.- ela sorri tímida também.

— você sabe que é melhor que isso, porque ainda esta aqui?

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— você sabe que é melhor que isso, porque ainda esta aqui?

Ela desviou o olhar de mim como sempre e não respondeu.

— eu ja vi você cantar no estoque, você canta bem Bailey..porque não sai daqui e tenta algo em Los Angeles..se quiser eu posso ir com você.- sugeri.

Um pai para CarolinaOnde histórias criam vida. Descubra agora