Styfler.
Final de agosto, 2014, era sexta e noite de música ao vivo.
Eu havia acabado de chegar na boate, e a vi do outro lado do salão limpando mesas e atendendo clientes que não a respeitavam.
Suspirei só de por os olhos nela, tão linda que poderia ser um anjo.Bailey.
Fui até ela e impedi que mais um imbecil se metesse com ela e bancasse o engraçadinho fazendo-a se sentir mal depois.
Me aproximei da mesa e o vi enquanto tentava passar a mão na perna dela por debaixo do avental.
Bailey se retraiu com o toque asqueroso do sujeito, apareci ao lado da mesa e falei em alto e bom tom.— Bailey fica atrás do balcão hoje. Preciso de ajuda, o Seth não veio.- digo sem tirar os olhos dele.
Ela me agradeceu com um olhar e saiu apressada com a bandeja, o miserável se recostou na cadeira e abriu um sorriso presunçoso me encarando.
Cerrei os punhos e dei um aviso antes de voltar para o meu bar.— se por as mãos nela de novo, eu não respondo por mim.
— e vai perder o seu emprego por causa de uma vadiazinha?- ele provoca.
Respirei fundo travando a mandíbula e preferi não retrucar, dei as costas a ele e apenas respondi.
— não preciso disso, ela é melhor que isso..que todos vocês.
Voltei para o balcão onde ela ja esperava por mim.
O sorriso dela me fazia esquecer que ambos estávamos presos ali naquele inferno.— oi. - sorri.
— obrigada.- ela sorri tímida também.
— você sabe que é melhor que isso, porque ainda esta aqui?
Ela desviou o olhar de mim como sempre e não respondeu.
— eu ja vi você cantar no estoque, você canta bem Bailey..porque não sai daqui e tenta algo em Los Angeles..se quiser eu posso ir com você.- sugeri.
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Um pai para Carolina
General FictionUma festa de despedida, uma noite de amor embriagado e uma responsabilidade que ele terá que levar para o resto da vida. Diego não fazia ideia do que estaria por vir ao tomar a atitude errada num momento decisivo. Oque ele não imaginava é que o frut...