Capítulo 17.

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  *Apolo na*

Depois que chegamos ao Texas minha angústia tinha crescido, não por está ali a trabalho mas sim pelos meus pais que não via a mais de três anos.
Os dias nesse hotel parece estar passando lentamente,e eu nunca sei ao certo o que Charlie planeja para próxima aventura,mas sei que sinto muita falta de Emma e dos seus pequenos sorrisos de vergonha quando me olhava. Me deito na cama olhando o teto com umas estrelas brilhante,o que me faz viajar pra bem longe,na verdade pra belas curvas de Elizabeth o que estranho mas compreensivo ja que ela  é minha namorada,deveria pensar mais nela do que em Emma,algo quase impossivel vindo dos meus sentimentos que estão um pouco bagunçado por consseguir vê outra garota com outros olhos,estou perdido mais sei quem pode me ajudar a se achar.
- Apolo Apolo. Escuto alguém gritar comigo e olho rapidamente e vejo Charlie com cara de quem estava a me chamar a tempos e eu nem  ai pra ele.
- Oi. Digo sem muito trabalho de  olha-lo novamente o que me deixa com tédio dessa merda toda.
- Vamos idiota temos que sair.
- Sério Charlie?
- Acha que estou brincando,não mesmo.
- Eu não estou pronto.
- Troque apenas de roupa e vamos logo,tenho hora marcada.
- Pra que? Fico curioso pra saber
- Não  é da sua conta por enquanto. Ele me da as costa e sai andando sem  dizer uma  única palavra.
Me levanto e vou logo me trocar,colocando qualquer coisa que vejo pela frente sem muito esfoço,ele tem sorte que eu não sou um cara nervoso demais,se eu teria o deixado a tempos, mesmo depois que ele tenha me ajudado a sobnreviver em meio de tanta confusa que eu arrumei. Termino de me arrrumar e vou em direção a saida onde Charlie me espera com um cara de irritado.
- Como você demora.
- Desculpas. Foi a  única coisa que conseguir dizer no momento.
Entro no carro e Charlie  dirigi em  velocidade desnecessária para mim,mas evito falar e prefiro observa a janela  é ai que percebo que estamos indo para um bairro muito parecido com o lugar em que morei,isso me gela na hora e fico torcendo pra que não seja a casa dos meus pais que estamos indo, é nesse momento que percebo que não estava  enganado e sim estavamos indo para casa onde cresci e vi a vida se perde em segundos,meu coração gelou e o carro parou enfrente do que um dia eu chamei de casa.
- Onde estamos? Pergunto curioso
- Na casa de um amigo muito importante.
- Posso ficar no carro? Pergunto meio triste.
- Claro que não,preciso de  você para mostrar as  finanças vou utilizar dinheiro.
- Okay então.
  Desço do carro na marra e eu acompanhando Charlie até a porta de entranda com o coração na boca,para que ele não percebesse abri uma bala e sorri de canto e foi nesse momento que aporta abriu.

  *Emma na*

Miguel me deixa na porta,e vou cantando até que meu pai sai pela porta de frente com uma cara de quem passou mal o dia todo,me olhou com cara de descosto e foi ai que percebi que ele olhava Miguel entrando no carro,fui entrando pra dentro e então ele me segura pelo braço e me arrastou para dentro a força sem ao menos pergunta quem era a pessoa com quem eu estava, me levou até sala e me jogou no sofá,fico olhando sem entender nada do que esta acontecendo e me sinto em apuros com o corapão na mão,sabendo que ele não teria dó de me punir por ter fugido da aula com um garoto.
- O que você quer? Pergunto com medo.
- Você sabe o que fez Emma? Ele me responde em outra prgunta dificil.
- Não fiz nada. Digo com o rosto sério.
- Fui te buscar na escola e você não estava lá. Meu coração gela na hora e abro um sorriso.
- Eu sai com um amigo depois da escola. Digo rápido.
- Anda saindo com vários não e mesmo. Ele afirma
- Eu não sou sua mulher. Digo com um raiva crescendo dentrob de mim.
Ele então vem em minha direção e me bate na cara com muita força,eu então me levanto e vou para cima dele sem pensar duas vezes no que estava fazendo só queria acabar com a vida daquele que um dia eu pude chamar de pai,e ele reagiu com murros e tapas sem metir força contra mim,sinto que não irei aguenta mais e saio correndo para o meu quarto e bato com força a porta e começo a chorar e escuto ele gritar.
- Você vai para um cólegio interno vai vê vadia.
   Sabia que aquele não era mais meu pai,não era a pessoa que minha mãe amou isso eu tinha certeza,como ela poderia amar alguém do tipo dele,como acreditar que ele tinha sentimentos por ela,como ele fingiu por tanto tempo sem que eu pudesse enxergar a verdade de uma vida toda de mentiras,me pergo em meus pesamentos até que escuto meu celular tocar.
Pego ele e vejo que Miguel ja tinha mandado uma messagem.
" Pequena espero que seu velho não tenha ficado bravo com você,te ligo pra saber como esta mais tarde, ja estou com saudades."
  Respiro fundo e fecho os olhos,e sinto uma dor que vem da minha alma,algo esta errado comigo tudo esta,não era isso que planejei a vida toda,não era isso que eu queria pra mim,e sim uma vida normal como todos ao meu redor sem sofrer. Vou até o banheiro e pego um pouco de rémedio e produto de limpeza algo me diz que preciso partir pra que tudo fique no seu devido lugar,então misturo tudo em um só solução e viro,o pior gosto que ja provei acredite mais foi bem eficiente,pois estava sentindo tudo doer,estava tudo perdido agora não tinha volta eu ja estava morrendo então achei certo tentar escrever uma última mensagem para Apolo e Charlie.
  " Querido Charlie Adeus,obrigado"
Foi a única coisa que conseguir escrever para Charlie.
"Sentirei saudades, me matei"
Foi o que conseguir escrever antes de desmaiar.

           Cartas para Charlie .Onde histórias criam vida. Descubra agora