Sebastian estava transbordando de expectativa ao caminhar em direção ao avião.
— Ashton!
O menor olhou ao ouvir o som de sua voz e sorriu.
— Olá, Sebastian.
Estava na base da escada móvel, brigando com a alça de sua bolsa de viagem. O vento estava fazendo com que sua calça fina aderisse ao seu corpo de uma maneira que fez a pressão arterial do chefe subir um ponto.
Suas pernas pareciam intermináveis, esbeltas e bem torneadas. O tipo de pernas em que um homem se deixaria prender, de bom grado.
Não que ele tivesse alguma intenção de levar seu assistente para a cama. Até ele tinha os seus limites.
Ao menos era isso o que ele achava.
— Não precisa ficar nervoso. Nosso piloto é muito experiente.
— Na verdade, estou mais entusiasmado do que nervoso. Eu adoro voar. É muito divertido ver o mundo lá de cima. - o pequeno respondeu sorrindo.
Um sorriso se formou no rosto dele ao tomar o cotovelo de Ash e conduzi-lo escada acima.
Sebastian se recusou a discutir detalhes do trabalho durante o trajeto. Queria que Ashton relaxasse e desfrutasse do voo para afastar de vez qualquer ideia de "seguir em frente".
— Champanhe? — perguntou ele, tirando uma garrafa do refrigerador.
— Mas são apenas 14h. - Ashton arregalou os olhos.
— O que significa que são 20h em Cáspia. Não dizem sempre que é preciso fazer as malas e se vestir de acordo com o país de destino? Por que, então, não beber de acordo com ele também?
Ele estourou a rolha.
Ashton mordeu o lábio inferior.
— Está bem. Você é o chefe.
— Exatamente. Você deve fazer tudo o que eu disser — disse ele estendendo-lhe a taça. — À sua primeira viagem a Cáspia — continuou, batendo a sua taça na do outro.
O entusiasmo cintilava em seus grandes olhos verdes.
— Eu nunca deixei o país antes.
— Está brincando...
— Não. Viajei um pouco devido ao meu primeiro emprego, mas quase sempre para Los Angeles. Nunca fui à Europa.
— Nem mesmo para visitar os amigos?
Sebastian achava difícil acreditar naquilo. Conhecia várias pessoas que haviam freqüentado o mesmo internato que Ashton e encontrava muitas delas nas estações de esqui de Gstaad ou nas praias de Provença. Ashton pousou a sua taça sobre a mesa.
— Eu frequentei o St. Peter's graças a uma bolsa de estudos — ele esclareceu, erguendo os olhos para encará-lo ao mencionar a famosa escola particular. — Não sou realmente um deles.
— Eles quem?
— Você sabe, o high society, ou que outro nome quiser dar a isso. Se estou viajando hoje, é apenas pelo meu trabalho.
Sebastian colocou a sua taça ao lado da dele.
— Não quero ouvir nada mais a respeito de trabalho. Você é vital para o crescimento econômico da nação de Caspia. Tem uma carreira conosco.
Sebastian havia tomado aquilo como um desafio pessoal. Tinha de se assegurar que Ash permaneceria ao seu lado. E ele gostava de desafios. Era a maldição de sua natureza competitiva.
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O príncipe de Cáspia
RomancePríncipe herdeiro, empresário bilionário e solteiro. Sebastian Mikolos precisa de seu assistente Ashton Banks para manter sua vida em ordem. Mas quando Ash lhe dá o aviso prévio, ele recorre ao que sabe fazer de melhor: seduzir. Um tratamento de rea...