The Lie {H.G}

Epílogo ✔

Hayes POV's:
{Los Angeles, segunda-feira, 04 de junho de 2018, 15:00}

Estava no carro com Nash, estávamos indo para a casa de April e Alexia. April nos chamou disse que precisava contar algo extremamente importante. Confesso que estou nervoso, Alexia saiu de todos os grupos que nós tínhamos e ontem ela estava estranha, como se seu coração estivesse partido, mas ela não me fala e eu não consigo ajuda-lá.

- Chegamos - Nash anunciou, e eu logo desci me dirigindo a porta, dei duas batidas e April logo abriu

- Hey - Ela disse animada, mas não parecia feliz

- Oi April - Eu forcei um sorriso - Alexia tá?

- Então Hayes, é sobre ela que eu quero falar - Ela disse, meu coração gelou - Entrem.

Todos já estavam ali, fiz um aceno geral e me joguei no sofá ao lado de Madison. Ela era como minha mãe aqui, quando a minha verdadeira mãe não podia me ajudar, ela estava aqui. Deitei minha cabeça em seu ombro e ela passou a fazer carinho em meu cabelo.

- O que aconteceu bebê? - Ela perguntou e eu respirei fundo

- Eu também queria saber. - Eu disse e ela abriu um pequeno sorriso e me abraçou.

- Pessoal, agora que todo mundo chegou, eu preciso da atenção de vocês - April disse chamando a atenção de todos - Eu sei que todos aqui de preocupam com Alexia e que talvez fiquem bravos com ela, mas agora preciso da compreensão de vocês. Juro que eu não acredito que ela me jogou a bucha. Alexia foi embora.

- O QUE? - Eu gritei, todos estavam assustando, eu estava machucado, como assim ela foi embora?

- Hayes, por favor, se acalme. Eu vou explicar direito, mas eu preciso que você compreenda o lado dela - April disse e eu suspirei passando as mãos em meu cabelo - Desde pequena o sonho de Alexia era ser médica, ela quer achar a cura do câncer e não permitir que as famílias sejam destruídas por essa doença, como a dela foi. E no começo do terceiro ano, ela recebeu uma propostas. Ela entraria em uma faculdade de medicina em Nova York, mas para isso ela precisaria ir para a África, trabalhar no médicos sem fronteiras. E bom, ela foi. Hoje. Ela sempre detestou despedidas, por isso preferiu fazer dessa forma. Eu vou ler a carta que ela deixou.

"Eu não sei porque eu to escrevendo essa carta, nem terminei a primeira frase e já estou chorando. Eu vou entender se vocês ficarem bravos comigo, mas eu preciso disso, preciso seguir meu sonho, deixar meus pais orgulhosos. Eu detesto despedida, essa foi a melhor forma que achei.

April, obrigada irmã. Por ser você, sem ao menos perceber você me fez nascer de novo. Obrigada por sempre ter os melhores conselhos, por ter me aceitado na sua família, porque de verdade, sem vocês eu não seria nada. Se você me permitir, quero te dar um conselho: Quando você encontrar alguém que realmente valha a pena, não o deixe ir, não o deixe escapar, agarre-o com toda sua força.

Carly, a minha pequena Carlita. Durante muito tempo estudamos juntas. Mas, foi só quando eu mais precisei que você apareceu na minha vida. De verdade, cara, não sei o que seria de mim sem os nossos "papos cabeça", sem os seus conselhos maravilhosos.

Brooke, ai garota, o que seria de mim sem você? Durante 12 anos você foi tudo para mim, me deu apoio quando as pessias me zoavam, me deu apoio quando meus pais se foram, em todos às vezes que eu pensei em desistir, você estava lá, para me provar que eu posso tudo que eu quiser e sonhar. Eu te amo Brooke e você vai ser para sempre a minha melhor amiga.

Madison, ai mulher, obrigada por ter sido uma mãe para mim. Sempre me deu conselhos ótimos e abraços maravilhosos e me acalamando quando fosse preciso.