Uma Segunda Chance

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Enfim, ela havia acordado.

Estava vendo pessoas andarem apressadas por todos os lados, viu que estava jogada num beco fedido, sua visão estava embaçada e a impedia de se ver o resto.

Passou então, a mão pelo pescoço e não encontrou o colar de pérolas esverdeadas. Ela se levantou e tentou andar, mas acabou caindo e gemendo com o impacto da lata de lixo caída no chão contra sua cintura fina. O garoto latino havia ouvido, e por curiosidade e impulso parou em frente ao beco, viu a loira que havia se apaixonado, mas não lembrava. Não lembrava de nada do que havia acontecido, era como se eles tivessem uma segunda chance.

— Você esta bem? — Ele perguntou ajudando a princesa a se levantar.

—Estou um pouco zonza, mas agradeço a preocupação. Poderia me dizer onde estou?

—Voce esta na...

—Cade o povo de Mewni, em que planeta estou?

—Na Terra...— Dizia o garoto confuso, levando a menina até sua casa para cuidados médicos.

Quando entram, observam um casal sentados no sofá assistindo um programa qualquer.

—Marco? Quem é essa? — A senhora Diaz pergunta se aproximando com um grande sorriso. —Por acaso está namorando e não me contou?

—Não mãe! Eu a encontrei num beco. — Tentava explicar o garoto um tanto corado com a atitude da mãe, que logo suspirou frustada pelo filho já ter 18 anos e nenhuma namorada.

—Ela deve estar cansada não? — Pergunta o pai se aproximando.

—Eu a levarei para o quarto.—Marco diz e começa a subir as escadas quando a garota tem uma tontura forte, com a loira nos braços subiu os vinte degraus e a deixou no quarto.

A noite vinha, e ninguém daquela casa sabia de onde a misteriosa moça havia aparecido num beco.

Marco observava a garota que já dormia, seus cabelo cobria metade do rosto e só se podia ver os lábios e suas bochechas rosadas. A moça mexia de algum jeito com ele, como se já tivessem se conhecido.

Ele passou o polegar na bochecha dela mas logo o tirou, corado e assustado com sua atitude.

"Ela fica linda dormindo..." Ele pensa mas logo balança a cabeça negativamente saindo do quarto, não devia pensar aquilo, nem conhece a loira desconhecida e já havia se encantado com sua beleza?

Não podia, pensava ele a todo custo, não podia se apaixonar a primeira vista.

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