Sim, eu estava fazendo isso.
Parado na minha porta esperando o som da porta dela, quando ela saísse eu sairia, e olha!!! Que coincidência você por aqui não?Eu não dormi nada estava um caco, os barulhos não pararam a noite inteira, eu estava prestes a ir falar com o síndico, mas iria esperar a reunião dos moradores que teria na sexta.
Eu ouvi o barulho dá porta dela e sai de casa. Acho que abri a porta com força demais, pois Perrie se assustou assim que me viu.
- Sou tão ruim assim de manhã? - disse e ela olhou como se eu fosse louco e sufocou uma risada.
O problema na porta dela havia sido resolvido, e ela outra vez desceu minha frente. Quando consegui descer a encontrei conversando com o porteiro, acho que tinha perguntado algo pois ele negou e ela se afastou, então foi até lá fora e parou olhando para o céu.
Fui até ela.- Precisa de ajuda?
- Eu preciso ir até o centro, queria um táxi. - ela suspirou parecendo cansada.
- Eu te levo, é caminho do meu trabalho. - não era não, na verdade eu teria que dar uma boa volta.
- Não, eu vou a pé mesmo...
- Até o centro? Com essas pernas fracas?
- Eu não sei, Zayn.
- Vamos vai ser mais rápido.
- Rápido? - ela pareceu se convencer - Tudo bem.
O prédio não tinha garagem, mas ficava em uma rua sem saída, o que facilitava. A levei até meu carro e ela foi até a porta traseira e pareceu surpresa quando abri a porta do passageiro pra ela. Mas ela entrou mesmo assim, e eu dei a volta no carro entrando no meu lugar.
Depois de uns 15 minutos na estrada, ela pareceu inquieta e pegou o meu caderno de desenhos que estava jogado no banco traseiro. Eu não vi problema, e ela começou a perguntar sobre os desenhos, parecendo genuinamente curiosa, como uma criança aprendendo a fazer sorvete.
Ela riu quando viu um desenho de uma vaca fazendo as unhas, e eu amei aquele som, expliquei a ela que desenhei isso inspirado em uma antiga professora.
Depois desse caderno, ela viu que tinha outro lá trás e o pegou, mas me lembrei que nesse tinha um desenho dela.- Perrie, esse caderno... Eu acho melhor você não ver...
- Tudo bem, eu sinto muito, eu só... - ela disse isso muito rápido e devolveu os cadernos para o banco de trás e se virou para janela.
E eu quis bater minha cabeça no volante por ter estragado o momento.
- Por que se mudaram pra cá? - eu queria acabar com aquele clima tenso que tinha ficado.
- Meu marido foi transferido. - ela não olhou pra mim. - Zayn, por falar nisso, ele não pode saber disso, ok? Não pode saber que eu saí de casa, por favor não fale nada pra ele.
O que? Que tipo de cara era aquele.
- Tudo bem.
- E eu sei que você está escutando barulhos, mas é que meu marido é carpinteiro nas horas vagas e está pagando a mais por isso. É por isso que estamos no último andar, é o que tem menos moradores.
Carpinteiro? Bom isso explicava os barulhos, mas não aquele grito apavorante. Então, continuei preocupado.
- Estaciona alí, por favor, naquela esquina. E pega isso. - ela me ofereceu dinheiro mas neguei.
- Guarde para coisas mais importantes. - ela pareceu gostar dá ideia e concordou com um sorriso pequeno.
Quando estacionei ela abriu a porta e saiu do carro. Mas antes consegui perguntar:
- No que você trabalha?
Ela pareceu levemente irônica quando disse:
- Não trabalho, Zayn.
Vivs.
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Details ( Hiatus)
FanfictionZayn começa a observar melhor sua vizinha, e percebe que os hematomas que ela carrega não podem ter sido causados por simples escorregões no tapete