O machucado #7

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Andrew Walker

E como se fosse ironia do destino eu praticamente quase a quebrei com o impacto dos nossos corpos se batendo, e agora ela estava ali totalmente vulnerável me olhando com carinha de cachorro de rua pedindo comida, algumas mechas do cabelo castanho escuro caiam sobre o rosto suado, o short curto de malha cotton mostrava as torneadas pernas, dessa vez não hesitei em dar uma olhadinha, talvez, ela nem deve ter percebido. Ela fez cara de dor ao segurar o braço e quando o virou vi que seu cotovelo sangrava muito, ótimo! Quebrei-a. Eu deveria ter sido mais cuidadoso, deveria ter esperado um pouco ou deixar a musica tocando ao invés de tentar trocá-lo e correr ao mesmo tempo, afinal, ela não me viu?

Tentei ajudá-la a se levantar lhe dando o braço como apoio, foi impossível, ela caiu na primeira passada, então a segurei em meu colo e quase não senti o peso do seu corpo, era como se eu estivesse segurando um bebe de 10 kg no Maximo.

-se importa se eu te levar para a minha casa? Precisa de um curativo.

-Tudo bem. – ela parecia que se concentravam para não gritar de dor quando seu pé balançava involuntariamente, depois de um tempo caminhando ela começou a me encarar e eu queria não corar.

-não vai se cansar?

-como?

-caminhou bastante comigo no colo, não esta cansado?

Eu ri

-estou segurando um saco de arroz de 5 kg, você é muito leve.

-se isso foi um elogio, obrigada!

-como esta seu braço?

-esta ardendo um pouco.

-estamos quase chegando.

Ela assentiu, ficamos em silencio, ouvindo minhas passadas pesadas e o cantar de alguns passarinhos, o sol agora estava mais quente, quando chegamos em casa subi com ela pelo elevador, parando na porta do meu apartamento e como que o destino, meu pai abriu a porta, e ficamos nos três parados se olhando, Dulce tinha os olhos arregalados e olhava para mim, para meu pai e para mim de novo, eu segurei a risada e meu pai também, ele me deu uma olhada cúmplice e em seguida olhou para Dulce e para mim de novo.

-anda encontrando garotas machucadas pelo caminho filho?

-isso não é sempre que acontece pai, mas parece que algumas morenas correm de cabeça baixa.

Percebi Dulce corar e pela primeira vez consegui a fazer ficar sem graça.

Eu e meu pai rimos, dei espaço para ele passar e eu entrei

-vou comprar algo pro café, menino você só sabe comer barra de proteína e cereal? – ele disse quase gritando quando entrou no elevador, e eu não precisei responder já que a porta do mesmo já havia se fechado, entrei com a Haley no apartamento e a deixei sentada no sofá, ela observava cada detalhe da casa, senti a ponta dos meus dedos frios, um pouco nervoso com a presença dela ali e tão vulnerável.

Não imaginava que o pé dela estava tão machucado, e vou confessar que eu agora fiquei preocupado e culpado também por ser o motivo disso.

Quando finalmente consegui tirar o tênis e a meia dela pude ver que estava muito inchado conseguer mexer? Era impossível, Haley só faltava chorar de dor.

-Vou te levar ao médico.

-Que? Não precisa, logo passa eu prometo!

Foi inevitável não rir.

-como se você mandasse e desmandasse no seu pé.

-eu odeio ir ao medico.

-mas vai ter que ir.

Nessa hora meu pai entrou com algumas sacolas na mao, levantou uma sobrancelha a me ver ajoelhado em frente à morena que estava quase chorando.

-parece que foi pior que um simples arranhão. – disse ele deixando as sacolas na cozinha e voltando até agente, se ajoelhou ao meu lado e pegou o pé da morena que não deixou de gritar.

-Ai!Ai! Ta doendo, larga o meu pé! – ela resmungava entre os dentes.

-calma, temos que ver o que aconteceu, não sou médico mais sou lutador... Você torceu feio esse pé em, provavelmente estava correndo errado.

-sim, olhando para baixo. –eu disse olhando para ela e ri quando ela fez careta.

-vamos ter que levar ela no medico. –disse meu pai e fez com que eu segurasse o pé dela.

-parem de brincar de troca-troca com o meu pé, por favor!

-Drew espero vocês lá no carro – ele pegou as chaves e saiu.

-preciso mesmo ir?

-claro!- a peguei no colo novamente e desci com ela até a garagem onde meu pai nos esperava dentro da Ferrari vermelha, era obvio que entre o porshe e a Ferrari ele iria escolher o mais chamativo, depois de tanto tempo sem dirigir um carro – ultimamente ele só pilotava moto- ele iria matar a saudade do seu vermelhão.

-uau! –disso a morena e seus olhos brilhavam diante do ronco rouco do motor do carro.

-uau! –disso a morena e seus olhos brilhavam diante do ronco rouco do motor do carro

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Foto acima da Ferrari do pai de Drew👆

-CONTINUA-
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Eai Pessoal estão gostando da história,devo continua ?

Dias de postagens segunda, quarta e sexta.

Beijos 😘

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