Andrew Walker
E como se fosse ironia do destino eu praticamente quase a quebrei com o impacto dos nossos corpos se batendo, e agora ela estava ali totalmente vulnerável me olhando com carinha de cachorro de rua pedindo comida, algumas mechas do cabelo castanho escuro caiam sobre o rosto suado, o short curto de malha cotton mostrava as torneadas pernas, dessa vez não hesitei em dar uma olhadinha, talvez, ela nem deve ter percebido. Ela fez cara de dor ao segurar o braço e quando o virou vi que seu cotovelo sangrava muito, ótimo! Quebrei-a. Eu deveria ter sido mais cuidadoso, deveria ter esperado um pouco ou deixar a musica tocando ao invés de tentar trocá-lo e correr ao mesmo tempo, afinal, ela não me viu?
Tentei ajudá-la a se levantar lhe dando o braço como apoio, foi impossível, ela caiu na primeira passada, então a segurei em meu colo e quase não senti o peso do seu corpo, era como se eu estivesse segurando um bebe de 10 kg no Maximo.
-se importa se eu te levar para a minha casa? Precisa de um curativo.
-Tudo bem. – ela parecia que se concentravam para não gritar de dor quando seu pé balançava involuntariamente, depois de um tempo caminhando ela começou a me encarar e eu queria não corar.
-não vai se cansar?
-como?
-caminhou bastante comigo no colo, não esta cansado?
Eu ri
-estou segurando um saco de arroz de 5 kg, você é muito leve.
-se isso foi um elogio, obrigada!
-como esta seu braço?
-esta ardendo um pouco.
-estamos quase chegando.
Ela assentiu, ficamos em silencio, ouvindo minhas passadas pesadas e o cantar de alguns passarinhos, o sol agora estava mais quente, quando chegamos em casa subi com ela pelo elevador, parando na porta do meu apartamento e como que o destino, meu pai abriu a porta, e ficamos nos três parados se olhando, Dulce tinha os olhos arregalados e olhava para mim, para meu pai e para mim de novo, eu segurei a risada e meu pai também, ele me deu uma olhada cúmplice e em seguida olhou para Dulce e para mim de novo.
-anda encontrando garotas machucadas pelo caminho filho?
-isso não é sempre que acontece pai, mas parece que algumas morenas correm de cabeça baixa.
Percebi Dulce corar e pela primeira vez consegui a fazer ficar sem graça.
Eu e meu pai rimos, dei espaço para ele passar e eu entrei
-vou comprar algo pro café, menino você só sabe comer barra de proteína e cereal? – ele disse quase gritando quando entrou no elevador, e eu não precisei responder já que a porta do mesmo já havia se fechado, entrei com a Haley no apartamento e a deixei sentada no sofá, ela observava cada detalhe da casa, senti a ponta dos meus dedos frios, um pouco nervoso com a presença dela ali e tão vulnerável.
Não imaginava que o pé dela estava tão machucado, e vou confessar que eu agora fiquei preocupado e culpado também por ser o motivo disso.
Quando finalmente consegui tirar o tênis e a meia dela pude ver que estava muito inchado conseguer mexer? Era impossível, Haley só faltava chorar de dor.
-Vou te levar ao médico.
-Que? Não precisa, logo passa eu prometo!
Foi inevitável não rir.
-como se você mandasse e desmandasse no seu pé.
-eu odeio ir ao medico.
-mas vai ter que ir.
Nessa hora meu pai entrou com algumas sacolas na mao, levantou uma sobrancelha a me ver ajoelhado em frente à morena que estava quase chorando.
-parece que foi pior que um simples arranhão. – disse ele deixando as sacolas na cozinha e voltando até agente, se ajoelhou ao meu lado e pegou o pé da morena que não deixou de gritar.
-Ai!Ai! Ta doendo, larga o meu pé! – ela resmungava entre os dentes.
-calma, temos que ver o que aconteceu, não sou médico mais sou lutador... Você torceu feio esse pé em, provavelmente estava correndo errado.
-sim, olhando para baixo. –eu disse olhando para ela e ri quando ela fez careta.
-vamos ter que levar ela no medico. –disse meu pai e fez com que eu segurasse o pé dela.
-parem de brincar de troca-troca com o meu pé, por favor!
-Drew espero vocês lá no carro – ele pegou as chaves e saiu.
-preciso mesmo ir?
-claro!- a peguei no colo novamente e desci com ela até a garagem onde meu pai nos esperava dentro da Ferrari vermelha, era obvio que entre o porshe e a Ferrari ele iria escolher o mais chamativo, depois de tanto tempo sem dirigir um carro – ultimamente ele só pilotava moto- ele iria matar a saudade do seu vermelhão.
-uau! –disso a morena e seus olhos brilhavam diante do ronco rouco do motor do carro.
Foto acima da Ferrari do pai de Drew👆
-CONTINUA-
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Eai Pessoal estão gostando da história,devo continua ?Dias de postagens segunda, quarta e sexta.
Beijos 😘
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Meu Querido Nerd
Teen FictionQuando ela se entrega á mim, sem medo e sem regras, apenas deixando eu a amar e lhe dar prazer e lhe fazer mulher, quando ela sussurra que me ama no ápice do prazer - ah isso sim me deixa louco. Quando ele me beija e me acaricia, quando ele me ama e...