You Give Love a Bad Name

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13 de novembro de 2016

"Joan Brant é vista com o irmão na PNC Arena para assistir ao jogo dos Penguins contra os Hurricanes"

A tenista leu o tweet em voz alta para o irmão, que a encarou do mesmo jeito de sempre: como se ele fosse o injustiçado por não terem citado ao menos o seu nome.

Aliás, ele era o fã de hóquei ali, ele que tinha trago a irmã para assistir o jogo do seu time favorito e ele também era um esportista. Não estava em ascensão como ela, mas era um jogador de golfe muito habilidoso.

─ Será que devo sorrir e acenar para os paparazzis? ─ Joan perguntou ao irmão rindo.

─ Acho um absurdo a dificuldade que esse povo tem em falar o meu nome, é quase igual o seu ─ revirou os olhos. ─ Nossos pais deveriam ganhar um prêmio pela criatividade.

─ Pare de reclamar, John ─ ela deu um tapa na testa do irmão. ─ É bizarro o suficiente ter pessoas seguindo todos os seus passos, eu não ia querer esse tipo de atenção se eu tivesse escolha.

─ Porque você é uma chata ─ concluiu.

John não entendia a perseguição que Joan passava, então ela desistiu de tentar argumentar com ele. Era inútil discutir com o irmão, por isso suspirou aliviada quando foi dado início ao primeiro período.

Logo nos minutos iniciais os Penguins abriram o placar e John xingou até a mãe do tal Wilson que tinha feito o gol. Joan, por outro lado, estava impressionada com a velocidade do jogo e com o tanto de paradas.

Era muita treta pra pouco jogo, ela pensava. Estava acostumada com esportes que exigiam silêncio e concentração, não que hóquei não precisasse de concentração também. Mas o lugar era de fato uma Arena, onde as pessoas torciam, gritavam e uma música explodia pelos alto-falantes vez ou outra.

Tentou prestar atenção nos nomes que eram ditos e nos números, Crosby parecia uma lenda viva dentro do jogo, se destacando junto com Letang, ambos do time que John odiava. Como torcedor assíduo dos Hurricanes seu irmão tentava manter a calma até que finalmente o jogo se igualou: 1 a 1 com um gol de Skinner.

─ Espero que você não seja pé frio, maninha ─ falou depois de sua comemoração.

─ Também espero que não ─ continuou olhando para o jogo e o número 16 tinha realmente chamado sua atenção.

Todos pareciam muito hábeis, mas de alguma forma o fato dele ter levantado gelo em uma manobra pareceu ser algo diferente. O nome dele foi dito e ela anotou mentalmente para fazer uma breve pesquisa no Instagram durante o intervalo. Elias Lindholm.

O primeiro período acabou e enquanto John tinha ido comprar alguma porcaria para comer, ela abriu o aplicativo. Encontrou o alvo e deu graças a Deus por ele ter um perfil.

Elias Lindholm era totalmente adorável, era loiro com o cabelo um pouco maior e olhos de cor azul bebê. E quanto mais ela o stalkeava mais sentia o crush crescendo.

Que homem. A foto de óculos escuros e boné para trás foi definitivamente o divisor de águas, aquela que ela ficou encarando até John parar ao seu lado novamente.

─ Elias? ─ perguntou e ela concordou. ─ Você é tão previsível.

─ Mas ele é tão fofooooo, parece um anjo. E ele joga golfe, John.

─ Como as pessoas conseguem tirar conclusões olhando apenas o Instagram? ─ balançou a cabeça, desacreditado até da irmã, e comeu o hot dog que tinha em mãos.

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