Não Há Saida-No Way Out!

Pedir demissão

Me:
"Você tem dois caminhos, o estreito (que no final dele é so alegria) e o largo. Não va peko largo, o caminho mais fácil nem sempre é o melho."

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Eu ando de um lado para o outro na sala de espera, até agora eu não recebi nenhuma notícia sequer.
Ja são 03h40 da manhã.
- Juli?- Kat, a unica que ficou comigo. Ja que o resto do pessoal foi para as suas retrospectivas casas.
- Hã! Oi?- eu digo saindo de um tipo de transe.
- Vamos no refeitório tomar um café e comer algo? Se eu não fizer isso vou entrar em pane.- ela diz e eu suspiro, por um momento eu tinha me esquecido que ela esta grávida de gêmeos.
- Vamos.- Nós saimos de la e vamos para o café do hospital
Assim que pegamos os nossos pedidos, sentamos em uma das mesas perto da janela, eu fico olhando para o lado de fora enquanto uma chuva fraca cai.
- Eu nem sei mais o que estou sentindo. - fala kat quando toma um gole de café. - Eu estou tão esgotada, esses bebês pesam e exigem demais de mim. Imagine eu, uma garota que não tem certeza de nada na vida, tendo que fornecer algo solido para eles se formarem e crescerem. - ela fala acho que mais para ela do qur para mim.- Imagino que esteja igual ou pior que eu.- ela termina, a única coisa que penso é que não posso mais esconder nada dela, e nem de mim mesma. Ela esteve do meu lado quando eu estava grávida do Theo e da Kate, ela estara agora também, além de eu não aguentar mais e não ter força para tudo isso sozinha.
- Kat...- eu a olho, eu tenho que dizer a ela. Eu preciso dizer para alguém, alguém que possa me entender.- Eu...
- O quê? - pergunta se erguendo para frente. - Qual o problema?- é um bem grande, penso. Suspiro e decido jogar logo de uma vez.
- O problema é que eu to grávida. - falo e as lágrimas voltam a cair.- E eu não sei o que eu vou fazer!
- O quê! - praticamente grita, mas depois baixa o tom olhando para as pessoas a nossa volta. - É do Justin? Do Justin! Juliette!
- É claro que não! - sussurro, ela realmente acha que sou tão idiota?!- O que acha que eu sou, eu tenho sentimentos. Eu dormi com Nick a apenas 4 meses, e faz o mesmo tempo que ele morreu! Eu não poderia ficar com outro... Não poderia...- digo, eu passo as mãos no cabeça e encosto a testa na mesinha alta.- Eu não sei o que eu vou fazer... como eu poderia dar um lar a uma criança neste momento se nem com os que eu ja tenho dou conta?!
- A gente dá um jeito, ok? - ela mexe em meu cabelo, so Katelyn para me deixar um pouco mais tranquila, ou tentar. - Funcionou até hoje, por que não funcionaria com mais três? - a essa altura nós duas choramos. - Por que você acha que eu ainda estou encarando esse negócio de ter gêmeos? Porque eu tenho vocês e assim como eu posso contar contigo, você pode contar com todas nós.
- Mas sem o Nick eu não aguento!- em um ataque de nervos me levanto nervosa, as lágrimas se negam a parar de cair.- Não da mais, eu não aguento, eu sinto um vazio muito grande aqui sem ele. Eu queria poder pedir demissão da vida!- grito a última frase.
- Você pode pedir demissão da vida, mas isso se chama suicídio, Juli! - exclama. -Agora se senta e pensa numa saída racional! Para de agir assim!
- Não há saida.- digo, essa é como se fosse o nome do meu livro, se tivesse um.
Ela fica calada me encarando.
- O que você quer fazer?
- Isso é exatamente o que eu não sei.- digo.- Vou ter este bebê, mas doi tanto que ele não va conhecer o pai, ou que meus filhos não terão Nick quando eles precisarem. Como agora.
- Eu sei que dói. - pega em minha mão. - Sei que isso parece estar te corroendo por dentro, Juli, mas você tem que ser forte por ele. Você vai ser forte por ele. - ela coloca a mão em minha barriga, omde agora tem um novo ser se formando. De novo.
- Eu vou tentar.- falo.- Eu juro. Mas não posso sozinha
- Nós cuidamos uma da outra, ok? - ela me abraça.

Umas duas horas depois Kat tem que sair, ela precisa descansar e eu entendo.

- Filha?- escuto minha mãe. Eu me levanto da cadeira da sala de espera.
- Alguma coisa? Alguma novidade?!- pergunto.
- Kate esta estabilizada, deram um remédio para a idade dela para abaixar o inchaço do lugar onde bateu. Fizemos alguns exames, todos por agora deram Ok, mas como ela é muito novinha e de fragil porte... a qualquer momento ela pode desestabilizar. Teremos que esperar a cabeça desincha para refazer os exames e ter certeza.- ela diz.
- Mas ela esta bem? Isso vai deixar alguma coisa?! Sequelas? - me agito.
- Não tem como saber, provavelmente depois que ela ter alta teremos que vir frequentemente para fazer testes e exames para ver se ta tudo ok, como ja disse... Kate tem um sistema fragil que pode se rebela. Mas ela é saudável Juliette, ela também pode simplesmente sair daqui perfeita.
- E quando ela vai ter alta.- pergunto.
- Provavelmente amanhã, se tudo correr bem. - ela fala colocando uma mão em meu ombro. - Agora acho que você quer ficar com sua filha.- assinto.