Meu Sonho & Meu Pesadelo [2]

Capítulo:10

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(Atualização 2021)

"[...] Você me pede para ir até ai por que você quer brincar.
Ando até sua casa, não tem ninguém em casa.
Só eu e você, você e eu sozinhos.
Estamos apenas brincando de pique-esconde.
Está ficando difícil de respirar em baixo dos lençóis com você.
Não quero nunca deixar de brincar com você [...]"

Melanie Martinez - Play Date

♛Pov Autora On♛

        ❡Mabel acordou na manhã seguinte lentamente, parecia ter dormido por 15 anos de tão descansada que se sentia. No entanto, a causa de seu sono tranquilo não estava por perto, um calor familiar faltava na cama naquela manhã. Além disso … Onde estava Afrodite? Ela tinha certeza de que tanto ela quanto o pai dela estavam ao seu lado quando o sono lhe apagou.

Mabel preocupada com o sumisso repentino vestiu um suéter qualquer rapidamente e saiu em sua busca, indo primeiramente ao lugar mais provável da cabana onde poderia encontrar seu demônio e sua filha.

Deveria ser cedo, não havía barulhos da lojinha em movimento no andar de baixo nem mesmo se ouvia os resmungos intermináveis de Dipper em suas seções de: "falar sozinho enquanto procuro conspirações do universo". Sendo assim, a morena caminhou em silêncio, na ponta dos pés.

Ao chegar no quarto de Afrodite, a porta já estava aberta e dentro do quarto se encontrava Bill. E a cena que se seguiu esquentou o coração mole de Mabel.

      – Porque você me olha com essa cara sua pirralha? Eu sou um assassino cruel e poderia fazer purê de você agora mesmo. – A pequena loira observava com olhinhos brilhantes o homem de expressão fechada. Não parecia nenhum pouco assustada. – … Tch, a personalidade fofa da sua mãe já deve ter contaminado você. – Bill revirou os olhos e disse com ironia, sem real incômodo em sua voz, na verdade, um pequeno sorriso bobo enfeitava seus lábios.

Mabel sentiu as bochechas esquentaram por conta do elogio mau disfarçado do loiro. Ela se encostou no batente da porta e sorriu com puro amor, não querendo atrapalhar a pequena interação naquele momento, ela ficou em silêncio.

Afrodite estava em seu berço, segurando firmente uma pelúcia dourada de urso e Bill estava de pé ao seu lado, com uma mão cuidadosa acariciando as bochechas rosadas da pequena loira. Isso até ela dar um gritinho fino e agarrar a mão do loiro e começar a tentar morder os nós de seus dedos.

Bill mordeu o lábio para não rir alto demais e não fez nada para afastar a coisinha babona de si. Era vergonhoso. Ele, um ser supremo todo poderoso se curvando às vontades de um bebê fraco, indefeso e absolutamente adorável - ele realmente pensou adorável -.

Afrodite se cansou de tentar derrotar seu pai, com suas mordidas fracas de gengiva de bebê, em um instante ela estava puxando a manga da camisa amarela do loiro com certa força que um bebê normal não teria e quando não conseguiu o que queria ela passou a dar gritinhos raivosos e esperar as perninhas. Bill ergueu uma sombrancelha para aquela reação.

       – Você é uma coisinha facilmente irritável e persistente não é? – Ele disse aquilo não percebendo a ironia da frase.

       – A quem será que ela puxou? – E claro que Mabel perceberia a injustiça da acusação de seu amante. – Eu me lembro muito bem que você explode com cada pequena coisa que não sai como você queria! – A morena riu e se aproximou de seus dois loiros, que agora olhavam para ela com expressões enfezadas. Onde ela foi se meter?

      – Silêncio Pines. Não dê a ela incentivos para se tornar mais uma criança intrometida. – Mabel abafou uma risada com as costas da mão e se ergueu na ponta dos pés para dar um rápido selinho no loiro emburrado ao seu lado.

O deixando completamente desarmado e de chapado por alguns segundos. Bill quase soou à frio. Aquela mulher era muito perigosa.

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      ❡Mabel não tinha realmente nenhum motivo para continuar vivendo na cabana, ela já tinha se decidido a aceitar a proposta de Bill de morar com ele.

Mas é claro que Dipper teria uma reação excessivamente emotiva e quando recebesse a notícia traria para eles uma hora inteira de discussões emocionais.

      – Dipper eu sei como você se sente porque eu já estive no seu lugar antes. Mas eu aprendi a muito tempo que não importa o quão longe estivermos um do outro, sempre vamos ser os mesmos gêmeos do mistério e eu sempre vou amar você maninho! – O sorriso brilhante de Mabel era como olhar para o sol de meio-dia, ofuscava a visão e trazia calor para todo aquele que o olhasse diretamente.

O gêmeo da garota a olhou com sombrancelhas franzidas e lábio sendo mordido. Ele não queria pensar em sua irmã longe de si, não depois de todo aquele tempo juntos, não quando sabia que ela estava indo ficar sozinha com ele.

Mas ele via nos olhos castanhos de sua irmã o quanto ela estava animada com aquilo. Não seria ele a estragar a felicidade de Mabel. Ele sempre poderia criar alguma arma poderosa o suficiente para acabar com Bill caso ele tentasse alguma coisa ruim no fin das contas.

O moreno suspirou derrotado e acentiu, fungando pelo nariz depois de ter chorado no meio da discussão. Mabel estava sorrindo para ele.

       – Abraço de irmã esquisita? – Mabel perguntou com um olhar cauteloso em cima de seu irmão gêmeo.

A frase trazida de tantos anos atrás causou uma risada nostálgica de Dipper. Ele se aproximou rapidamente de sua irmã e a abraçou apertado.

      – Abraço de irmãos esquisitos … – Mabel demorou alguns segundos para processar o abraço repentino. Mas quando apertou seu irmão de volta, foi um abraço caloroso e familiar do qual ela sempre precisaria em sua vida.

Depois de se darem dois tapas leves nas costas proferindo o mantr " Ta.Pin.Has", os dois moreno se separaram.

Perto ou longe, eles sempre seriam os mesmos gêmeos do mistério.

Ela olhou para Bill que não estava muito longe deles e mordeu o lábio pensativa.

O que eles não poderiam fazer em uma casa só deles ?…

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Notas finais:

Oooláá!!!!

Sinto muito, hentai só no próximo cap seus pervertidos kkkk

comentem e dem uma estrelinha se tiver uns 8 comentários até as 22:00 eu faço outro cap hoje.

Sayonara porpurininhas!✨

Última atualização: 13/03/21 às 15:50

(Palavras: 1.050)