Capítulo três

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Notas iniciais
Olá gente, não tenho muito o que dizer hoje. Só queria perguntar o que vocês estão achando e se tem alguma coisa pra dizer pra mim HAHAHHA
Beijos, boa leitura ❤️❤️

 Só queria perguntar o que vocês estão achando e se tem alguma coisa pra dizer pra mim HAHAHHA Beijos, boa leitura ❤️❤️

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Ok star. Respirei fundo. Não é um problema interdimesional que põe todas as dimensões em perigo. É só o seu melhor amigo na sala ao lado esperando pra te ver. Pra falar algo com você.
Marco não viria até aqui só pra me dar um fora, viria? Será que ele só surgiria aqui pra dizer que somos melhores amigos e que eu pus tudo a perder com os meus sentimentos idiotas.
Por Mewni. Eu não consigo encarar ele. Não consigo. Só de pensar em olhar pra ele já sinto vontade de fugir.

Levanto da cama e começo a andar quando me lembro do dia da canção e de como foi estranho. Logo a janela grande me parece estranhamente chamativa. Juntamente como evocar a nuventa. Seria tão mais fácil fugir...
Acabo tomando minha decisão. Não dá. Eu não consigo simplesmente olhá-lo. Eu vou ficar trancada nesse quarto pra sempre e nem que eu tenha que ficar dentro da banheira evitando qualquer tipo de contato eu ficarei. Minha mãe não vai encoraja-lo — se é que esteja encorajando— por muito tempo. Logo logo nós teremos que ir ao bunker e duvido muito que ela vai por a nossa segurança em prol de um problema tão insignificantemente pequeno.
Então é isso. Evitá-lo até que seja a hora do bunker. Perfeito. Isso é perfeito.

Sento na cama fofa e observo as minhas mãos. Por que esse garoto veio até aqui? Por que ele simplesmente saiu da terra pra vir a Mewni? Eu não achei que ele viria tão rápido. Ou que sequer viesse. Tudo bem, ele é teimoso. Cabeça dura. Não existiu ninguém em Mewni ou na terra que fosse tão determinado como aquele garoto.
Dou um sorriso e sinto vontade de vê-lo novamente. Eu queria abrir a porta e correr até ele, mas algo me impede. Foi a minha atitude. O que deu na minha cabeça naquele dia? Por que eu gritei que gostava dele? Eu já não tinha aguentado durante tanto tempo?
Agora eu estou aqui sem o meu melhor amigo por conta desses sentimentos. Por que nossa amizade não pode simplesmente continuar a mesma? Por que nós não pudemos ficar como apenas amigos, como tinha sido durante todos aqueles meses?
Por que eu tinha misturado os amores?
Toda vez que penso assim sinto menos vontade de sair daqui.

Afundo a cabeça no travesseiro e não sei porquê, mas acabo caindo no sono. Quando acordo já não sei mais que hora da tarde ou da manhã é. Não sei nem ao menos quem eu sou. Só sei que escuto batidas na porta juntamente com o meu nome. Não faço ideia de quem seja, então acho que é um guarda ou sei lá... Passo as mãos pelos olhos e abro a maçaneta.
A lembrança vem juntamente com as sensações enquanto eu observo seus gritos

—Olha só, é minha melhor amiga que está lá dentro. Ela pode nunca mais querer me ver, então eu vou de um karatê nessa porta...— ele se virou pra dar um chute e observou que eu olhava em silêncio pra todos os gestos efusivos de que ele fazia.

Meu nome ainda estava sendo formado na sua boca quando eu fechei a porta com tudo.

COMO EU TINHA ESQUECIDO?!
Marco se jogou na frente da porta e estava impedindo que eu a fechasse com o seu próprio corpo.

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