Capítulo oito

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Notas Inicias

Oi meu povo lindo!! chegamos a mais um domingo por um milagre. Afinal, o que a Daron nos fez passar na verdade, foi uma coisa muito feia.

Pra quem não sabe, ontem aconteceu um evento onde ela liberou uma sneak da terceira temporada e a nova intro do desenho. Mas adivinha?! As filmagens na hora da divulgação foram proibidas! Então ninguém tem informação nenhuma além dos relatos.

Daron com certeza não vai pro céu.

Mas enfim, decepções a parte vamos ler logo essa bagaça de capítulo oito! e muito obrigada pelo 1k. Vocês são incríveis!! <3

Não consegui pensar em nada além de como as coisas estavam no bunker

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Não consegui pensar em nada além de como as coisas estavam no bunker. De repente foi como se a gravidade dos meus problemas se tornassem microscópicas ao saber o que tinha acontecido.

Céus... Um reino inteiro. Várias pessoas. Minha família...

Segurei firme as rédeas do grande cavalo, mas ainda estava chocada. Uma tristeza sem tamanho tomou conta de mim e eu tentei não chorar.
Minha mãe ainda estava implacável em cima do cavalo e eu só conseguia querer chegar logo naquele maldito bunker pra entender o que estava acontecendo. Não lembrei de Marco ou de qualquer outra coisa e senti um grande alívio pela minha mãe ter aparecido ali.
Agora eu tinha algo para ocupar a minha mente. Algo péssimo na verdade, mas mesmo assim... Algo
A cada galopada mais próximo eu parava de lembrar da pressão dos seus lábios no meu e a sensação de te-lo perto de mim mesmo que fosse de mentira. Aquilo tinha mais efeito em mim do que eu gostaria que tivesse
Mas essas memórias começavam a ser esquecidas a cada galope que o guerricornio dava. A cada passo mais perto eu começava a pensar no reino todo dizimado. Na tragédia e no desespero. Pessoas que eu conhecia estavam mortas. Nunca mais veríamos seus rostos ou suas vozes.

Céus... Eu precisava ver meu pai.

Quando chegamos notei uma estranha movimentação na estufa. Sai correndo pra lá e vi que meu pai conversava com um dos tais remanescentes, uma das priminhas mais novas.
Tapei as mãos com a boca e corri pra pra cima dele e lhe dei um abraço apertado.
Não demorou dois segundos pra ele retribuir o abraço de forma tão efusiva.

—Minha garotinha, você está bem— ele disse e afagou meu cabelo— Nós ficamos preocupados com você e seu espírito rebelde, Star.

—Pai me perdoa eu... Eu sinto muito por tudo— eu disse e me afastei pra olhá-lo. Ele parecia abatido mas tampouco parecia querer deixar a tristeza sair—Mamãe me disse o que aconteceu e eu... Eu não consigo acreditar.

Meus olhos marejaram e meu pai engoliu o seco. Eu sabia que não estava ajudando em manter as emoções ocultas

—Ah, isso? Não é tão importante quanto parece. Os Johansen são... eram... Muito...— ele disse e parou enquanto falava. Ele não conseguiu terminar e tudo que eu consegui foi abraçá-lo

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