xAleatóriox

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Antes de tudo, queria vos informar que este imagine não é de minha autoria, mas sim de uma de uma das minhas melhores amigas. Seu nome é Ingrid e espero que dêem muito amor a ela. Aproveitem <3

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Em uma pequena casa, na ilha de Jeju-do, vivia uma família. Não posso dizer que eram totalmente harmoniosos, mas sempre se resolviam. Todos eram felizes. Quase todos.

A única excessão era Park Chae Hee.

A garota vivia trancada em seu quarto, que dividia com Park Soo Ji, sua própria mãe. Apenas saia para a escola, e tinha pouquíssimos amigos.

Chae Hee tinha de lidar com a depressão. Mas não queria comer bem, nem mesmo sair de seu quarto, ou largar seu caderno, cheio de poesias, poemas, textos, letras de músicas e frases que tanto escrevia.

Era preocupante pra toda a família.

Em sua casa, morava Seo Yeon, sua irmã. Todos os dias em que Seo Yeon acordava, recebia um elogio de sua maior admiradora e irmã mais velha, Chae Hee. Chae não cansava de dizer o quão sua irmã era linda, maravilhosa e tudo de bom.

Morava, também, com DoYeon, sua avó trabalhadora, que se esforçava ao máximo para sustentar boa parte de sua família. Ela fazia e vendia pães e bolos, e era mais cansativo do que parece. Por mais que um pouco idosa, ela mesma entregava os pães nas casas dos outros, na maioria das vezes. Era exaustivo, mas ela fazera para seu bem e de sua família.

Seu tio Heo Ji e Jung Mi-Cha, sua mulher, também moravam lá. Chae não tinha uma boa relação com seu tio, pelo contrário. Ela o odiava. Era a única pessoa no mundo que a doce Chae Hee, que ama à todos, sentia ódio. O puro ódio. Desde sempre, Heo Ji foi insuportável. Talvez ele realmente tivesse problemas psicológicos, como Chae pensava.

Louco, esquizofrênico, Sócio ou Psicopata.

Qualquer coisa. Seu tio era um demônio, talvez. Ela o odeia pelo fato de ele ser totalmente agressivo. Ser crianção, querer tudo do jeito dele, na hora que ele quiser. O odeia mais ainda pelo fato de sua avó passar muito a"mão na cabeça" dele, e não de sua mãe, que se esforça ao máximo para impressionar DoYeon.

Ele já chegou, também, a quase bater em Soo Ji, mas não o fez por SeoYeon. Ele tinha medo de SeoYeon - como Chae diz, ela é a própria reencarnação de um pitbull quando mexem com ela.

Por mais que pequena, Hwa Min não ficava de fora. A pequena filha de Seoyeon. Era tão fofa, mas na visão de Chae era uma peste. Eram cão e gato, gato e rato. Mas se amavam. Chae, depois que Hwa nasceu, não se via mais sem a sobrinha, assim como Hwa não se via mais sem a tia. Ora discutiam e brigavam, ora se amavam e trocavam carícias. Eram o exemplo de amor e ódio. Por mais que a pequena tenha três anos, e a outra doze.

Na verdade, Chae parecia nem ter doze. Pelo contrário, tanto pela personalidade e físico, diziam que ela tinha seus quinze.

Tão jovem. Tão depressiva.

Sempre que Chae Hee saia, passava dois dias fora. Na casa das amigas - que, por acaso, são quase todas vizinhas -, Hwa estranhava, e procurava não sair do quarto de sua tia. Sentava em seu lugar na cama, observava-o vazio. Por mais que em pouco tempo, enquanto estivesse naquela casa, queria sua tia.

- Omma, onde Tia Hee está?

- Na casa de sua amiga. Logo ela voltará.

- E por que ela vive no quarto quando está aqui? Nem tem brinquedos! - mesmo jovem demais, a pequena era muito inteligente.

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