Posso te visitar?

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P.o.v. Narradora

Já tinha se passado uma semana desde a morte de Robert. As coisas estavam mais calmas, mas a dor da perda ainda era presente, e essa dor seria uma cicatriz difícil de ser curada.

Alec estava sentado em uma poltrona grande, com uma grande xícara de chá na mão, enquanto observava o jardim de casa.

Não comia direito a dias, estava fraco, porém mantia postura forte pela mãe e pela irmã.

Sentia falta de Magnus, mas não poderia voltar para a faculdade agora, não podia deixar a mãe e a irmã sozinhas.

Mas o que Alec nem imaginava era que estava sendo vigiado toda noite por Magnus.

Toda a noite o feiticeiro abria um portal direto para o quarto do moreno, e ficava observando ele dormir, de vez em quando até deitava ao seu lado na cama e ficava fazendo carinho nele.

— Vem almoçar Alec. – Ouviu Izzy gritar  da cozinha.

— Não estou com fome. – Respondeu com voz fraca.

Logo sentiu alguém massagear seus ombros.

— Você precisa comer filho. – Maryse disse apertando mais os seus ombros fazendo com que soltasse um leve gemido de dor. — Você está fraco, não come a dias.

— Tudo bem. – Levantou ao sofá e agarrou o braço da mãe, indo com ela para a cozinha.

— Fiz o melhor que pude. – Izzy disse assim que entraram na cozinha.

— Pelo menos o cheiro está ótimo. – Maryse comentou sorrindo deixando Izzy contente.

Alec não pode deixar de sorrir ao ver o primeiro sorriso da mãe após a tragédia. Ela ainda carregava o gesso no braço, não tinha fraturado gravemente, mas o médico disse que seria melhor deixar mais um tempo, só por precaução.

— Isso aí é um assado de frango? – Perguntou Alec sorrindo e Izzy apenas concordou com a cabeça.

— Você está mesmo se saindo muito bem. – Maryse disse deixando um beijo na testa da filha. — Parabéns. – Falou em seguida deixando Izzy toda orgulhosa.

— Eu amo vocês. – Alec não pode deixar de dizer ao ver a cena, correu para abraçar as duas.

[...]

Alec acordou ao sentir algo vibrando.

Não lembrava de ter adormecido, nem sabia que horas eram, mas ao dar uma rápida olhada pela janela do quarto pode deduzir que passavam das sete da noite.

Colocou a mão dentro do bolso e pegou o celular, atendeu sem ao menos ver quem era.

Ligação on

— Alô? – Atendeu com voz rouca.

— Hello. Can you hear me?

— Magnus?

— I'm in Califórnia...

— Magnus!!! – Repreendeu. — Já é a quinta vez que você me liga cantando a música da Adele. – Disse revirando os olhos e pode ouvir um pequeno riso do lado do feiticeiro.

— Desculpe, eu não aguento.

— O que aconteceu?

A Magia Do Amor ❇ MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora