Nunca vou deixar de amar você

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P.o.v. Narradora

— Vamos rápido, Magnus. – Alec resmungou impaciente enquanto andava de um lado para o outro.

— Espera aí, amor. Preciso terminar de colocar meus brilhos. – Magnus gritou do banheiro.

— Você não precisa desses brilhos todos. Você já é brilhante por natureza. – Alec disse caminhando até o banheiro, onde o feiticeiro se arrumava.

— Ownn. Que lindo, você fez cursinho de como ser carinhoso? – Perguntou irônico colocando o resto de seus anéis e pulseiras.

— Idiota. – Alec sorriu e o puxou para um beijo.  O beijo foi rápido porém calmo e aconchegante.

— Vamos antes que sua mãe te ligue desesperada. – Magnus avisou puxando Alec, para fora do banheiro, pela gola da camisa.

O domingo havia chegado e o casal tinha combinado de ir almoçar na casa dos Lightwood. Isabelle estava ansiosa para rever o irmão e lhe encher de perguntas sobre suas férias com Magnus, e a morena estava decidida em saber de todos os detalhes.

— E lá vamos nós. – Magnus disse puxando Alec pelas mãos para dentro do portal. Alec riu e pulou no portal com Magnus.

Os dois estavam mais uma vez atravessando pelo portal, de mãos dadas como sempre, indo direto para Nova York. Em poucos segundos chegaram em frente ao grande casarão dos Lightwood, Alec parou alguns instantes admirando o local. Aquela era sua casa. Seu lar. E no fundo ele sentia saudades de quando era pequeno e de tudo o que havia vivido naquela casa. Sentia saudades até mesmo das brigas que tinha com seu pai. E agora tudo havia mudado.

Ele sentiu quando Magnus apertou sua mão na intensão de lhe conduzir para a entrada da casa. Alec desviou de suas lembranças e lhe lançou um sorriso.

— Onde arrumou isso? – Alec perguntou apontando para o enorme arranjo de flores que o feiticeiro segurava.

— Peguei agora. – Deu de ombros. — Será que sua mãe vai gostar? – Perguntou e mordeu o lábio inferior enquanto analisava as flores.

— Mas é claro que vai, meu amor. – Alec lhe disse depositando um beijo em sua testa. — Eu já falei que minha mãe gosta de você, não precisa se preocupar.

— Melhor assim. – Suspirou alto e tocou a campainha. Logo Isabelle apareceu na porta, ela estava com um coque perfeitamente desajeitado, uma maquiagem leve e usava um vestido rodado, vermelho e simples, e por fim carregava um enorme sorriso no rosto. A garota deu um gritinho antes de voar para o pescoço do irmão e lhe agarrar forte em um abraço.

— Maninho! – Gritou intensificando o abraço, enquanto ficava na ponta dos pés para tentar ficar da mesma altura que o irmão. — Eu senti saudades. – Murmurou entre a dobra do pescoço de Alec e depois se afastou fazendo um biquinho manhoso. — Você nem me ligou.

— Me perdoe por isso, Izyy. Eu... Nós estávamos muito ocupados e...

— Ocupados é? – A expressão emburrada de antes havia se transformado em uma cara nada inocente e Alec sentiu as buchechas queimarem.

— Sabe cunhadinha... Muitas emoções aconteceram nessa viagem, afinal eu trouxe um presentinho pra você, direto de Paris. – Magnus disse mudando de assunto e Izzy pulou feito criança para saber o que era.

— Espera... Não são essas flores, né? – Izzy perguntou fazendo careta e Magnus riu.

— Com certeza não. Essas são para sua...

— Bom dia meus garotos, eu estava com saudades. – Maryse apareceu na porta com um sorriso estonteante.

— Olá mamãe. – Alec foi o primeiro a cumprimentar e se jogar nos braços da mãe. Lhe deu um abraço demorado e cheio de saudades, tão forte que poderia quebrar os ossos de sua mãe. Maryse suspirou e encarou a face do moreno com certo orgulho.

A Magia Do Amor ❇ MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora