A Magia Do Amor ❇ Malec

Nunca vou esquecer você

P.o.v. Narradora

Os raios de luz que invadiram o quarto naquela manhã foi o que acordou Magnus. A primeira coisa que ele fez após abrir os olhos foi sorrir, sorriu ao ver Alec do seu lado, sorriu por lembrar como a noite passada havia sido ótima, sorriu por saber que tudo estava bem.

Beijou suavemente a testa do moreno e depois levantou, tomou um banho e partiu cantarolando para a cozinha para preparar o café da manhã. Fez pão de queijo, passou o café, preparou um suco, fez panquecas carameladas e salada de fruta, pôs tudo à mesa e foi lavar as louças enquanto esperava Alec acordar.

Passados alguns minutos ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquando lábios tocavam seu pescoço e braços o envolviam pela cintura.

— Bom dia. — Alec disse próximo ao ouvido do asiático e ele virou sorrindo para encará-lo.

— Bom dia, amor. — Disse depositando um selinho doce em seus lábios.

— Vejo que preparou um lindo café da manhã. — Alec concluiu sentando-se à mesa. — E fez pão de queijo! — Exclamou animado. — Eu amo.

— Por esse motivo que eu fiz. — Magnus disse preenchendo sua xícara com café. — Quer café ou suco? — Perguntou.

— Suco. — Alec respondeu pegando mais um pão de queijo. Magnus assentiu e encheu um copo com suco para o moreno. — E então... Vamos fazer o que hoje? — Perguntou mordendo outro pão de queijo.

— Vamos fazer o que você quiser. Você escolhe hoje, eu deixo. — Magnus falou pegando uma panqueca e colocando em seu prato.

— Podemos assistir uma série e depois dar umas voltas pelo parque. O que você acha? — Sugeriu pegando uma panqueca também.

— Okay. Pra mim parece ótimo. — Magnus sorriu. — Qual série vamos assistir?

— Bom, você pode escolher entre Supernatural, Supernatural e Supernatural. Ahh e tem também aquela outra... Supernatural. Qual você escolhe amor? — Alec perguntou descontraído e Magnus riu.

— Nossa! Essa é uma escolha muito difícil. Realmente são quatro séries ótimas, mas Supernatural ganha de todas, com certeza ganha. — Magnus concluiu sério.

— É por isso que te amo. — Alec abriu um sorriso enorme e atirou um beijo para o noivo que estava no outro lado da mesa, a sua frente.

— Só por isso? — Magnus fingiu estar indignado.

— E por outros milhões de motivos, amor, você sabe. — Alec afirmou e Magnus se deu por vencido. — Podemos comprar algodão doce quando formos caminhar no parque? — Alec pediu com olhos suplicantes. — Faz tanto tempo que não como um.

— Claro que podemos. — Magnus afirmou e Alec comemorou.

— Amor? — O moreno chamou após um tempinho de silêncio entre eles.

— Fala. — Magnus disse arqueando uma sobrancelha.

— Sua comida está ótima. Você é um cozinheiro muito bom. — Alec elogiou o noivo e ele tinha toda razão, Magnus cozinhava muitíssimo bem.

— Quatro séculos de experiência, seria humilhante se eu não soubesse cozinhar. — O asiático refletiu. Era tão bom poder falar sobre a questão de que já vivera séculos, de uma forma tranquila, sem esconder nada, sem mentir ou omitir.

— Esse negócio de quatrocentos anos ainda me assusta, mas sabe está tudo bem. — Alec disse rindo fraco.

— Tem certeza? — Magnus perguntou preocupado e Alec abaixou a cabeça.