Eu sou o seu amor verdadeiro

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P.o.v. Narradora

O quarto ainda estava acesso. Brilhante. Não dava para se ver nada.

O moreno sentiu seu corpo todo doer, sua cabeça doia muito. E ele não sabia onde estava. Não conseguia enxergar quase nada. Sentia-se diferente. Logo tudo começou a ficar mais claro e ele pode ver onde estava, no apartamento do Magnus. Tentou se mexer mas tudo estava doloroso demais. Então apenas permaneceu ali parado. Logo as lembranças invadiram sua mente e ele soube o que houvera, só não entendeu como estava vivo e como havia parado neste lugar.

— Magnus. — O moreno sussurrou. Onde Magnus estava?

Ele tentou levantar mas foi inútil. Aos poucos conseguiu levantar a cabeça e ao fazer isso viu Magnus debruçado em sua barriga.

— Magnus? — Chamou sem força. — Magnus?! — Tentou outra vez mas o asiático não respondia.

Desistiu.

Tentou outra vez, agora tocando sua cabeça, com a força que possuia no momento. E obteve resposta, sentiu o asiático respirar fundo. E se mexer levemente.

— Magnus? — Ele chamou fraco. O asiático virou incrédulo, sua face estava branca e depois de um tempo ele sorriu. Alec pode perceber que o rosto dele estava inchado também, seus olhos vermelhos e ele concluiu que ele tinha chorado muito.

— Você voltou. — Ele disse. —Deu certo... Eu sou o... — Ele não queria dizer em voz alta mas completou mentalmente "Eu sou o seu amor verdadeiro" sorriu. O feitiço deu certo. Alec estava ali e Magnus também.

— Voltei? — Alec perguntou. — O que aconteceu comigo?

Alexander estava fraco, ele podia sentir. Por incrível que pareça ele podia sentir Alec agora, como se fosse uma conexão.

— Eu posso explicar, mas depois. Você precisava descansar agora. Você passou por muita coisa. — Magnus disse passando sua mão sobre a de Alec. O moreno tentou desviar sua mão do toque de Magnus e o feiticeiro sabia o porque. Eles ainda teriam que conversar sobre aquele assunto. — Descansa Alec. — O asiático pediu e mesmo sem querer Alec obedeceu pois caiu no sono um segundo depois.

[...]

Sonho on

— Pai? — Alec perguntou confuso. O homem sorriu gentilmente.

— Sim, Alec. Meu filho que bom lhe ver. — Robert deu um passo a frente, seu semblante era calmo e seus olhos carregavam um brilho radiante. Alec nunca tinha visto o pai desse jeito.

— Onde eu estou? — Alec perguntou ainda mais confuso. — Como você está aqui? Eu estou morto, não estou?

— Calma Alec. — Robert sorriu abraçando o filho.

Alec achou estranho mas mesmo assim aceitou ser embalado nos braços do pai. Ficaram assim por alguns segundos e quando Robert o soltou Alec pode perceber que ele estava chorando.

— O que aconteceu? — Perguntou.

— Eu não posso responder todas as perguntas que eu sei que você quer fazer. — Seu pai disse. — Mas posso lhe dizer que aqui não é seu lugar, pelo menos não ainda, tem alguém lá que quer muito você de volta. Ele te ama muito e vai fazer o possível para te ter de volta e sabe, ele vai conseguir. — Alec estava confuso, não entendia sobre o que o pai estava falando.

— Eu não entendo...

— Não é para entender. Não temos muito tempo. — Ele disse e segurou a mão do filho. — Ouça, Alec. Eu quero que você seja feliz, sabe, esquece tudo o que eu te falei naquele tempo, eu fui um tolo, idiota. Alec você precisa ser feliz. E você achou essa felicidade em alguém. Eu sei. Dê valor a ele, ele ama você. Perdoe ele. Não importa o que tenha feito. Perdoe.

A Magia Do Amor ❇ MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora