Tenho medo de te perder

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P.o.v. Narradora

— Já está pronto amor? – Alec perguntou  impaciente.

— CALMAA ALEC! É a quarta vez que me pede isso! AFF. – Reclamou.

— Mas é a quarta vez que você troca de roupa! – Cruzou os braços.

— É, eu sei mas, nada está caindo bem. Eu estou um lixo, eu estou nervoso, eu não sei mais nada, cancela tudo, vou ficar aqui. – Reclamou jogando a camiseta no chão e sentando furioso na cama.

— 1° Você não está e nunca vai ser um lixo. 2° Só vamos jantar com minha mãe. – Disse simples, sentando-se ao lado do namorado.

— Como assim SÓ JANTAR COM SUA MÃE? – Se jogou na cama bagunçando os cabelos.

— Mas não é? – Fez careta.

— Claro que não! É minha sogra. Vou conhecer minha sogra. Preciso impressionar. Você sabe...

— Mas meu amor... – Sorriu bobo com a preocupação do outro. — Você é incrível, não duvido que ela vai adorar você. – Subiu em cima dele, agora falava baixinho, quase em um sussurro. — Além do mais, você conquista qualquer pessoa apenas com o seu sorriso, lindo. – Deu-lhe um beijo demorado.

— É Lightwood, você tem o poder de tranquilizar os outros. – Suspirou já mais calmo.

— Sim mas, agora levanta daí e se arrume, mamãe odeia atrasos. – Saiu de cima dele levantando e ajeitando a blusa amassada.

— Só uma pergunta...

— Fala.

— Ela gosta de brilho? – Perguntou segurando a camisa purpurinada.

— Vai usar isso? – Arregalou os olhos.

— Ah desisto... Assim não dá Alec. Você mais atrapalha do que ajuda. – Amassou a roupa e a jogou no armário.

— Ei. Eu não quis dizer que era feia, eu só....

— Quieto Alexander, nem mais uma palavra, colocarei aquela mesmo. – Voltou a pegar sua blusa purpurinada.

— Okay... – Deu de ombros. Magnus estava pior do que Izzy com TPM.

[...]

Haviam combinado de jantar com Maryse em um restaurante de Nova York às 7 horas, já estavam atrasados.

— Pronto agora? – Alec perguntou.

— Pronto... Eu nasci pronto... Eu sou Magnus Bane, o alto feiticeiro do Brooklin, posso enfrentar uma sogra. Eu consigo! – Sussurrava.

— Chega Magnus! Anda logo com seu abracadabra e nos mande para aquele restaurante.

Magnus revirou os olhos e estralhou os dedos fazendo um portal aparecer.

Alec ofereceu a mão para Magnus e ele a pegou, entraram de mãos dadas como de costume.

Logo saíram em um beco escuro e frio de Nova York, à duas quadras do restaurante.

— Não podia ser mais perto? Não quero sujar os sapatos. – Alec disse olhando o chão imundo.

— Da próxima vez me avise que deixarei você vir caminhando da Califórnia até aqui, ingrato. – Saiu caminhando na frente, de braços cruzados.

— Ei, Magnus... – Saiu correndo atrás do namorado.

— O QUE FOI ALEXANDER? – Seu grito ecoou pelo beco abandonado.

A Magia Do Amor ❇ MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora