A História De Lucy (Em Revisão)

18

- Vamos para onde mesmo? - pergunto sentada na cama.
- Que tal irmos para Paris? Ouvi diser que o sangue lá é ótimo - ele ri.
- Engrasadinho... por que não vamos para casa de Jack? Preciso pegar algumas coisas que não deu tempo - falo tentando dar alguma ideia.
- Arriscado de mais. Por que não vamos a uma loja? Eu posso comprar coisas novas para você - ele fala dando uma sujestão.
- Não quero coisas novas. Vamos a outro lugar - falo sorrindo.
- Vamos ao cinema? Vai passar um filme sobre vampiros... serio - ele fala rindo.
- É serio? - achei que ele estivesse brincando.
- Sim... claro que é serio, por que não? - ele fala.
- Okay, então vamos? - saimos escondidos pela janela e vamos na moto da Emmy, ela emprestou.

**

- Anjos da Noite? Parece legal - ele fala olhando para mim.
- Vocês são fãs? Aqui está cheio de pombinhos que vem aqui para se beijar e não para ver o filme - uma menina com presas fala olhando para nós.
- Essas presas... ãh ? - eu falo olhando para ela.
- Legal né? Até parece real, eu que fiz, deixem eu entrar que eu quero o melhor lugar - ela fala apressada e some em meio as pessoas.
- Quer alguma coisa? Uma pipoca talvéz? É que eu não sinto esse tipo de fome... - ele fala apontando para uma lanchonete que fica ali do lado.
- Não, valeu... podemos entrar? - falo e ele acena com a cabeça entrando no salão.
- Depois você vai me encinar a lutar né? - falo pra puxar assunto enquanto sentamos nos lugares localizados na ante penultima fileira.
- Se eu conseguir te ensinar - ele fala rindo.
- Que idiota não sou tão ruim... tá bom eu sou péssima - dou um sorriso.
- Eu sei fazer milagres - ele fala.
As luzes se apagam e o filme começa. Minha vida está tão bagunçada sabe... e eu em plena 10h da manhã assistindo um filme. Pode ser estranho um filme a essa hora, mais devido a alguns desaparecimentos na cidade o cinema começou a passar filmes de manhã por causa do toque de recolher.

**

- Nossa que vampira boa de luta - ele fala referindo-se a protagonista.
- Duvido você lutar como ela - falo dando um tapinha nele.
- Duvido você me dar um beijo - ele da um sorrisinho.
- Eu vim aqui só pra você me encinar a lutar... você sabe disso... - falo olhando para a tela.
- Ninguém vem ao cinema acompanhado sem ter segundas intesões - ele coloca o braço sobre meus ombros.
- Está enganado - dou um sorrisinho - não sou como você.
- Eu sei, é por isso que eu preciso... - ele para.
Tiro o braço dele dos meus ombros.
- Isso não é um encontro - falo ficando seria.
- É isso que você acha? - ele faz um biquinho.
- Meu deus que fofinho! - bagunço o cabelo dele - é exatamente isso que eu ...
Ele começa a me beijar, não sei por que eu correspondo. Ele não é como Jack que é um cara problemático  que estou destinada a amar, não é como Piter o cara fofo que desistiu de sua vida por mim, ele é só um cara que de alguma forma me atrai, e de certa forma eu me sinto culpada por estar beijando ele.
- Calma ae! - ele fala - Por que você correspondeu?
- Por que você me beijou de surpresa! Queria que eu fisese o que? - falo cruzando os braços.
- Eu tenho alguma chance? - ele fala.
Eu reviro os olhos e não falo nada.
- Isso é um sim? É um sim né... É UM SIM - ele grita sem querer. Eu começo a rir. As luzes se acendem o filme terminou.

**

- Affs tá chovendo! - falo sentando no degrau da eacada do cinema.
- Tem medo de água? Ou de pegar um resfriado? - ele sai correndo na chuva.
- Pra você é facil falar, não sente friu... - Falo cruzando os braços.
- Vem logo Lucy - Saimos correndo em direção a moto, logo fico encharcada.
A moto para do nada, falta uns dois minutos pra chegar em casa (se é que eu posso chamar de casa).
- AH fala sério! - Ele fica irritado e encosta a moto em uma árvore - daqui para a frente é a pé anjinha.
Começo a dar risada e seguimos apé.
- Espera ai... - ele para na minha frente - Não quer me dar mais um beijo?
- Mais que folgado hein! - reviro os olhos e tendo desviar mais ele não deixa.
Então ele me beija outra vez.