Capítulo 2°

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     Melinda Narrando:

Eu estava no meu quarto escutando Charlie brown Jr, o som estava alto pois eu não estava afim de escutar ninguém. Deveria ser umas Duas Horas da tarde, eu ainda não almocei só tomei banho e troquei de roupa.

Eu desligo o som após a música acaba, calço os meus chinelos e saio do meu quarto e desço as escadas. Vejo o Vovô na sala lendo um jornal, vou até o mesmo e beijo o seu rosto.

—Olá Melinda. -Ele fala sorrindo. —Senta aqui com o Vovô… -Ele bate no sofá e sento no seu lado. —Como você estar? Não te vi na hora do almoço. -Ele me abraça de lado.

—Estava sem fome Vovô… -Falo baixo.

—Aconteceu alguma coisa que devo saber? -Ele me olha e fico cabisbaixa.

—Não Vovô. -Falo e ele me olha sério. —Tá eu tenho… Eu briguei hoje com uma menina lá na escola e a Diretora chamou a Mamãe. -Falo séria e els respira fundo.

—E qual foi o motivo da briga? -Ele acaricia os meus cabelos.

—Ela me ofendeu, só porque eu uso roupas folgadas e também chamou a Eliza de gorda. -Falo bufando.

—E você bateu forte nela? -Ele me olha e assentir. —Boa Menina, deu uma de direita ou esquerda? -Ele fala me fazendo rir.

—Uma de direita… Ela é tão idiota que não sabia se defender. -Falo e rimos juntos.

—Assim que deve fazer, não deixe ninguém te colocar pra baixo Melinda… -Ele fala e sorrir fraco.

Abraço o meu Avô e me aconchego nos seus braços, a porta é aberta e vejo o Meu Pai entrando, ele nos olha e sorrir.

—Oi Pai… -Vou até o mesmo e o abraço.

—Oi Filha. -Ele me solta e passa a mão no meu rosto.

—Você chegou cedo. -Sorrir e ele assentiu. —Nós podemos assistir um filme, o que acha? -O olho sorrindo.

—Filha, o Papai tá cansado, passei o dia todo trabalhando sem parar… -Ele fala calmo.

—Está bem… -Desfaço o sorriso. —Mas quando você estiver descansado, ai vamos assistir né? -Falo e ele suspira fundo.

—Claro Filha. -Ele fala e sorrir.

Abraço o meu Pai e o mesmo beija a minha cabeça, ele me solta e subiu as escadas pois iria tomar banho, volto a me sentar com o Vovô e ficamos conversando.

—Eu gosto quando o Papai volta cedo da boca. -Falo sorrindo. —Assim ele pode ficar mais tempo comigo. -Falo olhando para o teto.

—Você gosta né, quando os seus pais estão em casa? -Meu Vô acaricia os meus cabelos.

—Muito, mesmo eles não fazendo um programa comigo, eu gosto. -Falo sorrindo de lado.

Fico com o meu Vovô na sala conversando e rindo de suas piadas, a fome bate e vamos comprar empada na Dona Cecília, Eu e Vovô Marcos andava de mãos dadas, desde de criança nós sempre andamos assim.

—Dona Cecília… -Falo ao entrar na lanchonete.

—Oi Melinda, tudo bem? -Ela me abraça.

—Tudo sim, eu e Vovô queremos empadas. -Falo e ela sorrir.

—É pra já… -Ela fala e entra.

Não demora muito e Dona Cecília volta com com as nossas empadas, fico olhando algumas crianças brincando na rua enquanto comia.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora