Bônus

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     Melinda Narrando:

Eu já estava arrumada para ir a escola, tomava o meu café junto com Tio Arthur e não sei que milagre ele acordou cedo.

—Vai sair? -Pergunto e ele assentiu. —Pra onde? -O Olho comer.

—Caminhar, preciso ficar em forma. -Ele fala de boca cheia.

Termino o meu café e subir para o meu quarto, escovei meus dentes de novo e peguei a minha mochila, sair do quarto e desci as escadas me despedir do Ralph que cresce cada vez mais e peguei o meu skate. Sair de casa e vou descendo o Morro a pés mesmo, ao chegar em frente da praça ouço alguém me chamar e era uma voz conhecida, olho para trás e vejo Wesley vindo na minha direção.

—Oi Wesley… -Sorrir amigável.

—Oi… -Ele fala meio que sem jeito. —Melinda, eu queria te pedir desculpas por aquele dia do baile, agir por impulso e também estava meio que no efeito da bebida, nunca vou fazer as coisas com você sem ser contra a sua vontade. -Ele fala me olhando.

—Eu entendo Wesley, sei que você nunca faria nada comigo. Então eu aceito as suas desculpas, afinal somos amigos e não pegaria bem essa intriga besta entre nós dois. -Falo e sorrimos.

Abraço Wesley e o mesmo beija o meu pescoço, me Afasto um pouco e encaro os seus olhos azuis e sorrir, dou um breve selinho nele em forma de amizade e o mesmo sorrir.

—Bom, eu vou ter que ir. -Falo e ele beija a minha bochecha.

—Tchau Minha Linda. -Ele fala e sorrir.

—Tchau Wesley. -Falo e saio dalí sorrindo.

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Ao chegar na escola eu fui logo para a minha sala, me sento no meu cantinho de sempre e deixo o meu skate no chão, coloco os meus fones de ouvido e começo a escutar "Moleque de Vila - Projota" baixo a minha cabeça e fico assim até a hora do intervalo.

Digamos que eu não sou aquela aluna interessada nos estudos, mas fazer o que se as aulas são chatas e os professores parecem mais alienígenas de Marte falando outras línguas.

Tô cansada dessa vida de Colégio…

O sinal tocou e levantei as mãos para o céu, pego dinheiro do meu lanche e saio da droga daquela sala, encontro Eliza já na fila da cantina e a mesma me dar um lugar na fila.

Amiga do Peito…

—Hum… Pele bronzeada e marquinha. -Ela fala olhando por dentro da minha blusa.

—Para com isso Eliza. -Falo e ela rir.

—Amiga! Que colar lindo, foi a Dinda que te deu? -Ela olha boquiaberta.

—Não, foi o Enzo que me deu… -Falo olhando para o mesmo. —A cada dia que se passa eu fico mais apaixonada por aquele menino. -Falo com um sorriso bobo nos lábios.

—Espera ai… Eu ouvir bem?! Apaixonada? Isso mesmo Brasil? -Ela fala irônica e dou um leve empurrão na mesma.

—Ah para Eliza… Eu sinto que Enzo senti o mesmo por mim, ele já me falou. -Falo olhando pra ela.

—Ela confessou que Te Ama? -Ela me olha com os olhos arregalados.

—Bom, não foi exatamente um "Eu Te Amo" mas ele falou que o gostar dele era diferente e que ultrapassava qualquer amizade. -Falo e ela sorrir abertamente.

—Ai Amiga, eu não acredito. -Ela dar uns pulinhos. —Quem diria que você, a garota mais rebelde e fria se apaixonaria por um cara com pinta de pegador e que também senti o mesmo por ti. -Ela fala toda animada e eu só sabia rir.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora