Capítulo 24°

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      Melinda Narrando:

Sem Revisão 😔

Um Mês Depois…

Um mês se passou e nada mudou, meus Pais voltaram a ser como antes comigo e fico a parte do tempo trancada no quarto. Meus encontros com Enzo estão cada vez mais frequentes, dei uma bronca nele por causa dos chipões e o mesmo disse que não fará mais isso, já matei para ficar com ele e continuo mentindo sobre dormir na casa de Eliza.

Depois daquele dia no parque Mamãe mal fala comigo, já Papai fica em cima do muro ele não é por ele e nem por mim, então ele é rígido com as duas claro que é mais comigo.

Hoje é Sexta e como é conselho de classe, não teve aula e agradeci por isso. Eu estava no meu quarto quando ouço vozes lá em baixo decido vee quem é e saio do quarto, desço as escadas e Vejo a Minha Dinda e Eliza.

—Prima… -Ela me abraça.

—Oi Eliza que surpresa boa. -Falo e sorrimos. —Oi Madrinha… -Falo e ela me abraça.

—Nossa Melinda, cada vez mais linda e parecida com o doido do seu Pai. -Ela fala rindo.

—Débora… -Mamãe chega na sala.

—AAHH AMIGA… -Dinda grita e abraça Mamãe.

—Que surpresa Amiga… O que te trás aqui? -Elas se sentam no sofá.

—Ai amiga… Tô grávida. -Ela fala sorrindo.

—Ai amiga, parabéns… -Mamãe fala e abraça a mesma.

—Obrigada Amiga, nossa Eu e Gabriel estamos tão felizes por isso, vamos dar um irmãozinho ou irmãzinha para Eliza. -Ela fala e sorrimos.

—Nossa Débora, estou feliz por você… Como eu queria ter essa sua sorte. -Mamãe fala sorrindo fraco.

—Own Amiga, eu sei como se senti… -Ela fala e abraça Mamãe.

Mamãe fica abraçada com a Dinda e me olha, baixo a minha cabeça e sinto a minha respiração descontrolada. Isso não… De novo não!

—Melinda? -eliza me cutuca. —Isso não é maravilhoso, vou ganhar um irmãozinho. -Ela fala sorrindo e a olho.

—Parabéns… -Falo e saio dali subindo as escadas.

Vou para o meu quarto e me tranco no mesmo, escorrego pela a porta até sentar no chão e abraçar os meus joelhos.

—Desculpa Mamãe…

—Sai daqui Melinda, vai chamar o seu Pai.

—Mas Mamãe…

—Sai daqui…

Baixo a minha cabeça e começo a chorar sem parar, me levanto e vou para o banheiro fico olhando o meu reflexo no espelho e vejo o meu rosto vermelho e as lágrimas escorrendo.

—Monstro… EU SOU UM MONSTRO. -Grito e colo a mão no rosto.

Saio do banheiro e pego o meu celular, ligando para o Enzo precisava desabafar com alguém e ninguém melhor do que ele.

—Oi… Estar ocupado?… Não é nada, eu só quero te ver e conversar. -Respiro fundo. —Te encontro no lugar de sempre… Tchau. -Finalizo a ligação.

Limpo o meu rosto e troco de roupa, coloco um short jeans e uma blusa preta de alças finas passo um pouco de base e pó que peguei de mamãe e passo nos meus seios, eles já estavam mais claros mas visíveis. Passo um pouco de perfume e desodorante, saio do meu quarto e desço as escadas.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora