Capítulo 20°

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      Melinda Narrando:

Sem Revisão 😔

Acordei com o alarme do meu celular tocando, me levando e vou para o banheiro tomar banho. Só de lembrar que hoje é Quarta e vou ver o Enzo, logo um sorriso surge nos meus lábios, depois de tomar banho e escovar os meus dentes.

Saio do banheiro e vou para o meu closet, visto qualquer lingerie uma calça jeans lavagem clara e o meu uniforme. Penteie os meus cabelos e passei perfume e desodorante, calço os meus all star e pego a minha mochila.

Desço as escadas e logo Ralph pula em cima de mim, faço carinho nele e vou para a cozinha tomar café da manhã.

—Bom Dia… -Falo e me sento.

—Bom Dia, tá animada assim por que? -Papai me ola e sorrir.

—Marquei de sair com a Eliza e talvez eu vá dormir lá… -Falo enquanto passava manteiga no pão.

—Hum… Tome cuidado nessas suas saidinha Melinda, não quero que…

—Converse com estranhos… Eu sei Pai. -Falo e ele sorrir. —Afinal, eu vou estar com a Eliza, vou estar bem. -Falo e ele assentiu.

Ótimo, a minha pequena Mentira deu certo. Agora é só se jogar na noitada!

Converso um pouco com meus avós e meus Pais, termino o meu café da manhã e vou escovar os meus dentes mais uma vez. Desço as escadas e pego a minha mochila, Papai disse que iria me deixar e aproveito levo o meu skate, entramos no carro e ele deu a partida saindo do Morro.

Liguei o rádio do carro e conectei o pendrive do Papai e logo começa a tocar “Negro Drama - Racionais Mc's"

—Você curti Racionais?! -Olho pra ele e o mesmo sorrir.

—Claro, eu não resisto um bom Rap. -Ele fala e começo a rir.

Negro drama
Entre o sucesso e a lama
Dinheiro, problemas
Inveja, luxo, fama

Negro drama
Cabelo crespo
E a pele escura
A ferida, a chaga
À procura da cura

Negro drama
Tenta ver
E não vê nada
A não ser uma estrela
Longe, meio ofuscada

Sente o drama
O preço, a cobrança
No amor, no ódio
A insana vingança

Negro drama
Eu sei quem trama
E quem tá comigo
O trauma que eu carrego
Pra não ser mais um preto fodido

O drama da cadeia e favela
Túmulo, sangue
Sirene, choros e vela… -Cantamos juntos e depois sorrimos.

—Não sabia que você gostava de Rap. -Falo e o olho.

—Eu parei mais de escutar… Mas Eu gosto. -Ele fala e sorrir.

Papai tinha um sorriso tão lindo, os seus dentes branquinhos e bem alinhados, as suas covinhas fofinhas lhe dava um charme a mais.







—Chegamos… -Ele fala parando o carro.

—Valeu pela a carona Pai. -Falo pegando as minhas coisas e abrindo a porta.

—Ei… Meu beijo. -Ele faal e sorrir.

Beijo a bochecha de Papão e saio do carro, entro na escola e encontro Eliza no pátio da escola comendo bolo de chocolate.

—Eliza, prima Linda. -Sento do seu lado e beijo a sua bochecha.

—Nem vem que eu não vou dar o meu bolo. -Ela fala de boca cheia.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora