Capítulo 13°

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        Enzo Narrando:

Eu me olho mais uma vez no espelho e penteeio os meus cabelos, passo perfume e desodorante, coloco o meu relógio e meu cordão de ouro.

—Você é Lindão, sabia? -Falo me olhando no espelho.

Ajeito a gola da minha blusa vermelha e coloco o meu iPhone 6 no bolso da minha bermuda preta junto com a minha carteira.

Saio do meu quarto e desço as escadas encontrando minha Mãe mexendo no celular, Vou até ela e dou um beijo na sua testa e pego as minhas chaves.

—Aonde vai todo arrumado desse jeito? -Ela me olha e sorrir.

—Passear um pouco… -Falo e dou mais um beijo nela.

—Hum sei… Divirta-se mas não se empolgue muito, pois eu não vou criar nenhum bebê. -Ela fala e rir.

—Pode ficar tranquila Dona Camille, eu não vou fazer nenhum bebê para você criar. -Falo e saio.

Tiro o meu carro da garagem e dou a partida para a Praia. Sei lá, Eu tô meio ansioso ou nervoso, nem sei o que estou sentindo de verdade… Melinda é uma menina tão irritante que atropela todo mundo, mas ao mesmo tempo é tão ingênua, delicada e meiga. Aqueles seus olhos azuis parece esconder algo que precisa ser desvendado por alguém, é como se tivesse duas Melinda, Uma fria que guarda algo e super Marrenta e a Outra é a Melinda Meiga, delicada que só precisa de alguém para lhe fazer companhia.

—Ai, ai Melinda… Ai, ai. -Falo e solto um suspiro longo.

Chego na Praia e estacionei meu carro, vou caminhando pelo o calçadão até o Quiosque que marcamos, me sento em uma das cadeiras que ficava de frente para o Mar, olho para os lados tentando vê-la. Eu batia a chave do carro na mesa por falta de paciência que já estava, Cadê Melinda?

—Boa Noite, vai querer alguma coisa? -A garçonete me olha mordendo os lábios.

—Não obrigado… -Falo sério e ela fecha a cara saindo do meu lado.

Logo vejo aquela Menina vindo na minha direção e Puta que Pariu como ela estava… Linda. Bom, um pouco diferente sem aquele seu estilo Maloqueira mas estava Linda mesmo assim. Me levanto e a espero chegar até a ao meu encontro, ver Melinda daquele jeito Toda arrumada nos estilos madame me deu até uns Coisos em mim, sabe?

—Enzo… -Ela sorrir parando na minha frente.

—Oi Melinda… -Sorrir e engolir seco. —Uau! Está… Linda. -Falo e ela sorrir tímida.

—Obrigada… -Ela fala e pego na sua mão.

—Sente-se… -Pego a cadeira e ela empata.

—Para com isso Enzo, eu posso muito bem me sentar só… -Ela solta a minha mão e senta sozinha. —Vem, senta. -Ela me chama e sorrir. —Olha, só porque eu tô com essa roupa de patricinha, não quer dizer que tenho que ser tratada como uma. -Ela fala sorrindo.

—Certo… Quer pedir algo, bebida, algo para comer? -Falo enquanto ela olha o cardápio.

—Quero um porção grande e bem generosa de Batata frita com queijo derretido Por cima, uma porção de coxinha com molho picante e uma Coca-cola zero porque tenho que manter a forma. -Ela fala e depois me olha sorrindo.

—Vou querer o mesmo. -Falo e sorrimos. —Oh garçonete. -Chamo e ela vem toda feliz até ver Melinda.

—O que vão querer? -Ela fala com raiva. Foda-se.

Fizemos os nossos pedidos e a Garçonete sai, olho para Melinda e a mesma estava um pouco agachada, olho para debaixo da mesa e a vejo tirando os saltos e deixando os mesmos largos.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora