"Ajuda!" Aline abre a porta destroçada. "Louis, ainda bem que ainda não foste!" Ela corre até mim puxando-me pelo braço. "Ele vai morrer!" Ela grita fazendo-me correr de novo para dentro da casa. Quando chego à sala encontro Richard caído no chão. Amy dá leves batidas na sua face mas o homem parece continuar inconsciente.
"Já chamei a ambulância, mas eles estão longe." Amy jusifica entre choros.
"Richard!" Eu chamo abanando o senhor mas não obtive resposta. "Vamos levá-lo para o hospital. Aline liga para lá a avisar que vamos a caminho."
"Como vamos fazer isso?" Amy questiona enquanto eu tento pegar no senhor.
"Ajude-me aqui." Peço e ela logo me auxilia em colocar o senhor na cadeira. Rapidamente já tínhamos o senhor deitado sobre o colo da esposa, no banco de trás do meu carro. Richard mantinha-se inconsciente o que deixava Amy em pânico.
"Ainda bem que não tinhas ido embora!" Aline fala pegando nos documentos do sogro. Apesar de nova, a rapariga tem garra. "O Joe chega hoje e eu quase me esquecia."
"É melhor avisares os filhos." Sugeri enquanto conduzia o mais rápido possível.
"Eles vão ficar destroçados."
Poucos minutos depois já Aline tinha avisado os filhos. As irmãs de Summer mostraram-se pouco interessadas o que não me espantou nem um pouco. Tenho pena daquele homem que tanto deu à família e que agora é rejeitado por estar doente.
"Aguenta, querido!" Amy beija a face do marido. "Estamos quase lá." A verdade é que o hospital ficava a mais de meia hora de casa o que dificultava a assistência ao homem. Se aguardassem pela ambulância, demorariam mais de uma hora.
"Tive de deixar recado no voice-mail, a Summer tem o telemóvel desligado." Aline explica. "O Joe estava tão aflito."
"Estamos quase a chegar!" Digo avistando o hospital de longe.
5 minutos depois já uma maca vinha em direção ao meu carro. Ajudei os enfermeiros a colocarem o senhor sobre a maca e estacionei o carro na berma. Corri de volta para as urgências onde colocavam uma máscara de oxigénio na cara do senhor enquanto empurravam a maca. Peguei na mão no senhor que lentamente recuperava a consciência. Richard apertou a minha mão de volta como se estivesse a agradecer.
"Deixem-me ir por favor!" Amy pede mas o médico nega.
"Tem de ficar aqui." Ele pede fazendo-nos ficar naquela pequena sala de espera do outro lado da porta vermelha.
"Calma!" Puxei a senhora para um abraço enquanto ela chorava desalmadamente.
"Eu não posso perder o Richard." Ela diz. Não imagino a dor que ela traz no seu peito agora. Imaginar que podemos deixar de ver o amor da nossa vida para sempre, deve ser a pior das dores de que os românticos falam.
"Aline!" Joe aparece abraçando a namorada. A expressão cansada e ao mesmo tempo ferida do rapaz estava de dar dó. "Amy!" Ele aparece abraçando a senhora que logo pausa sobre o seu peito.
Dez minutos depois tudo estava mais calmo. Amy chorava no ombro do filho do marido enquanto ele tenta conter as lágrimas. Fui à máquina e passei um copo de água à senhora que logo bebeu.
"Obrigado, querido." Ela agradece devolvendo o copo branco.
"Como é que isto aconteceu?" Joe pergunta mais calmo.
"Ele estava sentado no sofá a ver as notícias e quando cheguei à sala encontrei-o no chão." Aline pega na mão do namorado. "Eu não sabia o que fazer."
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TITANIUM 2 ✩ (L.T.)
ФанфикE passaram 4 anos desde aquele dia. Não sei se estava preparado para a perder, mas ganhei força. Sim, não sou de Titânio, nem resisto a tudo, mas sei bem que estou mais forte. Desde 2010 conquistei coisas muito importantes e encontrei o meu lugar...