Capítulo 52 - Little Smile

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(...)

Passei a hora seguinte a segurar a mão da Summer na sala de espera. Após todos visitarem brevemente o Sr. Jones, Aline conseguiu convencer Joe a ir a casa descansar. Segundo ela, ele tinha tido jogo hoje e ainda teve 2 horas de avião para cá que o desgastaram imenso. Summer por sua vez, continuava irredutível e não saía um minuto da sala.

"Vá lá, Sum! Vamos com a tua mãe para casa." Joe tenta pela enésima vez.

"Joe, não insistas. Vão vocês."

"Ele já está a dormir, não estamos cá a fazer nada." Aline reforça. "Voltamos de manhã."

"Summy, filha, tens de descansar." Amy pega na mão da filha.

"Eu vou ficar até estar cansada." Ela bate o pé.

"Tomlinson, ficas?" Joe abraça-me.

"Eu fico com ela." Anuncio e eles assentem.

"Não precisas de ficar." Summer fica mais fria.

"Eu fico porque quero ficar." Sento-me do seu lado.

"Louis, acho que não fazes cá nada."

"Tu também não." Contrario fazendo Summer me olhar ameaçadoramente.

"Esta é mais uma forma de me dares esperanças."

"Summer, eu estou aqui para apoiar. Amigos fazem isso." Olho a rapariga nos olhos que logo acalma.

"Faz o que quiseres então." Ela rende-se tirando um café da máquina. "Então tu já tinhas estado com a minha mãe hoje."

"Sim, tinha." Ela passou-me o café e tirou outro. "Encontrei-a na feira hoje."

"Tu na feira?" Ela sorri fracamente.

"Sim, fui lá comprar umas coisas para casa."

"E ajudaste a minha mãe como?" Ela tenta saber.

"Eu levei-a a casa porque estava carregada. Entretanto a tua mãe convidou-me para almoçar e acabei por ficar por lá." Summer olha-me surpresa.

"Tu e o meu pai na mesma mesa?" Sorri.

"O teu pai pediu-me desculpas pelas vezes que me julgou no passado." Acrescentei. "Ele está arrependido."

"Ele percebeu o bem que tu me fazias." Summer fala sincera. "Ele está realmente arrependido."

"Fico feliz por isso." Confesso. "Nunca estive em guerra com ele."

"Até porque hoje foste a primeira pessoa com quem ele quis falar." Ela aquece as mãos no copo de plástico.

"Ele é um bom homem." Atirei o meu copo no caixote. O olhar da morena seguia todos os meus passos.

"Ele lá no fundo, só queria o meu bem."

"Por isso é que não lhe guardo rancor." Justifiquei terminando aquela conversa.

"Que horas são?"

"Já passa das 22." Respondo arrumando o telemóvel de volta no bolso.

"Tens razão, não estamos aqui a fazer nada." Ela reconhece levantando-se.

"Queres que te leve a casa?"

"Na verdade só quero esquecer que isto tudo aconteceu." Passa as mãos nervosamente pelo cabelo. Eu sei que ela estava a fazer um esforço excessivo para não chorar.

"Vem comigo." Peço pegando na sua mão. "Sem esperanças, sem compromisso." Certifico.

"Vamos para tua casa?" Questiona.

TITANIUM 2 ✩ (L.T.)Onde histórias criam vida. Descubra agora