Capitulo 9

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- Ahn oi. - me recomponho e me livro dos seus braços. - O que faz aqui?. - pergunto já achando estranho.

- Bom, eu vim correr. - finalmente olho para as suas roupas de corrida e seu cabelo molhado, enquanto o suor escorre por seu lindo rosto, puta merda, ele está muito gostoso.

Respiro fundo.

- Ah sim, me desculpe por ter tropeçado em você. - ele sorri.

- Sem problemas.

- E obrigado pelo vinho. - falo.

- Por nada.

- Eu tenho que ir . - tento sair da li mas ele me segura.

- Espera, você gostaria de jantar comigo esta noite?. - fico surpresa com o pedido.

- É eu não sei se é boa ideia. - falei na dúvida, lembro da mulher que o agarrou na primeira vez que o vi. - E acho que sua namorada não vai gostar nada. - minha consciência pesa na hora, droga eu me deitei com um homem comprometido!.

- Não tenho namorada e acho que se você se importasse não teria ido para a cama comigo. - fico boquiaberta com o que ele diz.

- Você é um grosso mesmo ! Nem sei por que ainda perdi meu tempo conversando com você, arghh! . - altero minha voz.

- Não quis ser grosso.

- Mas foi seu babaca! . - percebo que estou quase gritando, quando algumas crianças que brincavam param para olhar. - Olha eu vou sair daqui. - tento sair mas sou impedida mais uma vez. - Me solta Samuel! Eu nem te conheço.

- Bom acho que esse jantar vai ser bom para isso que tal? . - fala sério. Nossa que mudança de humor.

Não tenho nada para fazer mesmo... E esse homem não vai me deixar em paz.

- Okay então.

- Passo no seu prédio a que horas? . - pergunta.

- Não... Acho melhor nos encontramos no restaurante, só me dizer o horário e o nome do local. - ele me analisa.

- Eu prefiro te buscar. - ah não mesmo.

- Eu prefiro ir sozinha.

- Tá bom. - bufa irritado. - Te vejo as 19!horas no... - ele me diz o resto das informações.

- Te vejo lá. - e sem me despedir, saio já correndo.

Que homem, ao mesmo tempo que me deixa sem ar, me deixa louca com vontade de pegar ele pelo pescoço.

***

Pouco tempo depois chego ao meu apartamento, tomo um banho e coloco roupas confortáveis mas leves, por que está muito calor.

Ligo o ar condicionado e deito na minha cama, tenho que ligar para os meus pais, só assim para tirar esse homem estranho dos meus pensamentos.

***

Depois de ter ligado para os meus pais e de saber que estão bem fico aliviada e como uma bela de uma preguiçosa, que é como eu estou esses últimos dias, acabo dormindo, acordo com o meu celular vibrando com uma mensagem.

Xxxx: Espero que não se atrase, odeio atraso.
                Samuel.

Onde ele conseguiu meu número?. Olho as horas e percebo que são 17:50, problema é dele se não gosta de atrasos.

Me levanto da cama e vou até o telefone, ligo para a recepção e peço para que o sr. Antônio peça um táxi para mim, fazer o que né, ainda não sei chegar em alguns lugares sozinha.

Vou para o banheiro e tomo um banho, procuro por um vestido no meu closet, e acho um vermelho lindo, nunca tinha visto ele nas minhas coisas, isso é obra da minha mãe, e agradeço mentalmente por isso, coloco ele que vai um pouco acima do joelho e que possui um decote generoso. Não era vulgar era lindo. Coloquei uns saltos preto e dei um jeito no meu cabelo fazendo uma trança, fiz uma make que não fosse chamativa, e estava linda.

Minhas pernas insistiam em ficar moles, eu parecia uma adolescente boba. Como se isso fosse um encontro, tenho que parar de ser assim.

Depois de tudo arrumado o interfone toca avisando que meu táxi já chegou.

Estou saindo com um completo estranho. Olho as horas e ainda da tempo que eu chegue pontual.

Vou até o táxi e lhe passo o endereço. Lego ele parte, chego ao restaurante e olho tudo aquilo maravilhada, vejo que acertei já roupa, era bem chique o local.

Pego meu celular na bolsa e vejo as horas, era exatamente 19!horas, mas como alguma coisa me fazia querer contrariar o Samuel, pedi que o taxista ficasse um tempo ali parado.

Passado dez minutos eu estava pronta para sair, mas antes meu celular vibra com outra mensagem.

Samuel: Onde você está? Eu falei que não gosto de atrasos! Você está merecendo tapas na bunda.

Sinto o meu ventre contrair em antecipação, é só uma mensagem, como ele faz isso comigo?

Indignada pago o taxista e saio do veículo. Ando até a entrada do local e uma mulher elegante me atente.

- Olá, boa noite senhorita. - fala com cara de nojo. Af. - Desculpa hoje estamos lotados e só temos mesas reservadas.

Sorrio para ela.

- Eu estou acompanhada e ele me espera lá dentro. - falo.

- Bom, qual o nome da reserva?.

- Minha. - Samuel fala.

- Oh senhor Bittencourt, me desculpe não sabia que ela era sua acompanhante. - fala abrindo o maio sorriso para ele. - Vou levá-los até a mesa.

- Não precisa, eu sei o caminho. - sorrio por dentro ao ver a cara daquela mulher.

Ela posiciona a mão atras das minhas costas e me guia pelo restaurante, até que passamos por todas as mesas e fomos para um lugar que havia apenas uma mesa, de frente ao mar, parecia até um restaurante só para ele.

Entramos no lugar reservado e ele puxou a cadeira para mim. Me sentei e esperei que ele se sentasse para perguntar.

- Por que tão reservado assim?

- Porque quero privacidade. - falou seco. - Por que se atrasou? Disse para você que não gostava de atraso.

- Aonde conseguiu meu número?. - revidei com outra pergunta.

Mas antes que ele diga algo o garçom entra já trazendo nossos pratos e um vinho, logo se retira nos deixando a sós novamente.

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continua...

Amanda Silva.

Provocante atraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora