Capitulo 12

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Suspiro outra vez e vou de encontro com a grande entrada da empresa, vou andando e paro em frente uma mesa, onde está uma mulher bem elegante, pelo menos acertei na roupa.

- Em que posso ajuda- lá ? . - pergunta fria, olhando para aquelas unhas de plástico falsificada.

- Hoje é meu primeiro dia aqui, sou Megan Martins. - quando falo meu nome ela finalmente olha para cima e me encara com nojo, arghh! Que ótimo.

- Então você é a senhorita Martins. - me olha de cima a baixo. - O senhor Bittencourt lhe espera na sala dele, pode subir, ele está na cobertura, só vou avisar que a nova secretaria chegou. - ela pega um telefone que está na sua mesa e faz a ligação e logo diz que posso ir.

Agradeço a ela, mesmo querendo não agradecer, faço isso por educação e vou em direção ao elevador. Olho para a minha imagem no espelho do elevador e meu coração começa a disparar, droga, por que eu não podia ir direto trabalhar? sei lá, mas de qualquer maneira eu iria ver ele, além de ser sua secretária aquele cretino é meu chefe.

Finalmente quando as portas se abrem, sinto minha respiração se acelerar mais, por que esse homem faz isso comigo?

Olho o andar e suponho ser apenas minha mesa ao lado de fora de umas três salas, meu Deus, mas esse andar é enorme! E só minha mesa aqui fora? Vou me sentir mega solitária, bufo em indignação. Vou a única porta que possui no andar bato na porta e logo escuto um "entre" vindo lá de dentro.

Abro a porta e minha respiração vacila por segundos, ele estava divinamente lindo, em um terno sob medida no seu corpo, com alguns botões da camiseta branca aberto e sem gravata, ele quando me vê, analisa meu corpo inteiro, o que me faz corar de imediato, abaixo a cabeça mas antes percebo que o cretino está sorrindo.

- Que bom que apareceu Megan, vamos sente- se. - levanto minha cabeça e o vejo me encarar.

- Senhor Bittencourt, eu gostaria de começar a trabalhar, não tenho tempo para conversas.

- Sim, claro, foi para isso que você veio, mas sente- se eu quero resolver algumas coisas com você, logo você poderá ir para sua mesa. - engulo em seco e o observo. - E não me chame de senhor Bittencourt, pode me chamar de Samuel... - ele ia continuar mas eu o corto.

- Eu trabalho para o senhor, não tenho esse direito.

Sua expressão muda e ele fica sério, que bipolaridade!

- Sente- se senhorita Martins. - pelo jeito ele vai jogar do mesmo joguinho que eu, vamos ver quem ganha.

Faço o que ele pede, pois já estava me incomodando ele me encarar sério desse jeito.

- Quero que prepare a minha próxima reunião, e aqui estão uns papéis que você precisa checar e digita- los e mandar para o e-mail do fornecedor, mas antes mande para o meu, para ver se você fez um bom trabalho. - apenas consenti e pego os papéis já me retirando da sala dele. - Espere. - eu já não aguento mais ficar no mesmo ambiente sozinha com esse homem, respiro fundo e me viro para ele.

- Sim? Senhor Bittencourt? Deseja mais alguma coisa?. - o olho e percebo que minha respiração está acelerada.

Ele bebi o líquido que se encontra no copo que está sob sua mesa e começa a caminhar em minha direção, sinto minha respiração se acelerar mais, como se isso fosse possível.

Caminha em minha direção e não sei o que acontece, mas meu corpo queria o contato com a pele dele, estava louca para sentir ele dentro de mim outra vez. Fecho os olhos quando ele vai em direção ao meu pescoço, depositando beijos pelo mesmo.

- Como você é gostosa. - diz rouco ainda beijando meu pescoço, meu corpo fica a sua mercê, minha bolsa cai no chão e eu inclino mais o meu pescoço em busca de contato com seus beijos, ele puxa meu rabo de cavalo para trás, tendo mais acesso ao meu pescoço, sei que vou me arrepender, mas eu preciso disso, ele atiçou, estou molhada e não me importaria de foder com ele nessa mesa.

Ele junta mais os nossos corpos, e quando vou entrelaçar meus braços em seu pescoço, já sentindo sua ereção sob o tecido da minha saia, somos interrompidos por alguém que o chama, amaldiçoei mentalmente a mulher que grita seu nome, e me recomponho, saindo dos meus devaneios e soltando o Samuel.

- Samueeel ?. - ela entra na sala já se jogando nos seus braços, reconheço ela de imediato é a mulher que o agarrou e o beijou de frente à faculdade, sem dizer nada pego minha bolsa e os papéis na mesa dele, saio da sala enquanto aqueles dois me olham, por um lado agradeço por ela ter chegado e eu ter saído dos braços do Samuel, mas por outro estou indignada por estar excitada.

Me sento na minha mesa e tento controlar minha respiração.

O que eu estava fazendo? Não posso deixar isso acontecer outra vez, me repreendo mentalmente. Não vai ser fácil trabalhar aqui.

Arrumo toda aquela papelada que eu trouxe e começo a organizar primeiro a reunião. Dentro de alguns minutos a mulher que estava com ele sai, com uma cara não muito boa e vem a minha direção.

- Escuta aqui, só vou lhe deixar um aviso! Fica longe do meu namorado, por que se não vai se arrepender, escutou?!

Olho para ela sem entender e como essa mulherzinha teve coragem de me ameaçar? Que maravilha.

Ela sai me deixando ali, me deixando com meus pensamentos. Por que ele mentiu pra mim? Ele disse que não namorava, bom, agora tenho que me distanciar desse homem, não pela ameaça daquela lá, mas porque ele tem ar de encrenca e eu não estou afim de encrenca para o meu lado.

***

Termino as papeladas para a reunião e percebo o telefone na minha mesa, não quero entrar hoje naquela sala, vejo os números que possui ali para digitar e encontro o da sala dele. Chama uma única vez e ele atende.

Eu: Senhor Bittencourt? Sua reunia começará a cinco minutos, já está tudo pronto.
Samuel : Por que está me ligando ? Você é minha secretária, deve entrar aqui e me avisar.
Eu: Desculpe senhor, não estou muito bem, então preferi ligar.

Ele simplesmente desligou na minha cara, olho para o telefone na minha mão não acredito que ele fez isso.

- Cretino!. - o chingo em voz alta.

- Então eu sou cretino Megan? . - dou um pulo da minha cadeira quando o sinto atras de mim, da onde esse homem surgiu?.

Olho para seu rosto e ele me encara com uma expressão indecifrável. Puta merda, eu deveria calar a boca.

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Amanda Silva.

Provocante atraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora