O peso do destino - [Jeff The Killer] (Concluído/Revisão)

O primeiro fragmento do passado

*Meses atrás*

*Marie*

Me acordei cedo. O relógio marcava umas oito horas, precisava falar com o Nicolas sobre a festa de hoje, afinal de contas sua super sinceridade me ajuda a escolher roupas para qualquer ocasião.

Henry me disse que queria muito falar comigo está noite, então preciso estar mais linda o possível para o meu namorado.

***

Depois de umas nove e meia o Nicolas chegou, já quase me matando em um grande abraço apertado. E sinceramente? Ele tem que parar com isso ele é gato de mais e mesmo que não sinta nada desse tipo por ele, sabe a carne é bem fraca.

-Minha bruxinha fofa, como você esta? - perguntou ele ainda me apertando.

-Estou bem, meu retardado gato. E você? –disse.

-Eu tô bem, mas não me chama assim não, eu sou bem inteligente, você sabe -disse ele fazendo bico.

-Tá bom, vou acreditar -olhei para ele ironicamente e depois sorri. Ele empurrou minha cabeça de leve e sorriu.

-Tá ok! Agora vamos ver o quanto de preto você pretende usar hoje bruxinha -disse ele me empurrando para o meu guarda-roupa. Sei que as vezes ele parece bem gay, só que na verdade ele pega mais mulher em um mês do que cafetão em toda sua jornada.

-Vou lhe mostrar todo poder do preto absoluto, Hahahaha -ri igual aquelas bruxas de filmes antigos e o ouvir rir também.

Peguei a roupa que eu pretendia usar, era um vestido tomara que caia preto que ia até a metade das coxas e ele ficou me olhando surpreso. Claro o vestido era lindo.

-Se eu não tivesse namorada ou se eu não te conhecesse à uns vinte anos, eu te pegava. Tá linda! -disse ele colocando a mão na boca.

- Sério? Agora até corei aqui -disse rindo e ele riu também -Sabe esse maravilhoso vestido fui euzinha que fiz, eu acho que deveria ter feito moda -ri novamente e ele concordou com a cabeça.

-Sabia que o traste do Henry não te merece irmãzinha? -Nicolas colocou a mão na minha cabeça -Ele é muito feio para você -riu.

-Eu sei querido, mas amar é uma coisa louca né? -falei.

-Muito, olhe para mim! Eu poderia estar com no mínimo umas cinco garotas por noite, mas estou aqui, apaixonado amarrado por aquela loira maldita e linda -disse ele.

-Fazer o que né baby? - ri.

-Realmente...

***

As horas se passaram rápido e a festa já estava prestes a começar.

Como sempre Nicolas veio me buscar no carro do pai dele e fomos juntos. Ao chegarmos lá ele logo foi atrás da Alice e eu cheguei no Henry. Ele estava estranho e ficava rindo com qualquer besteira, eu me irritei e perguntei logo:

-Henry, fala logo! -falei já quase gritando.

-Marie... Desculpa mas não dá mais, vamos acabar logo com essa brincadeira de namorados, eu estou querendo outra -ele falou com aquela cara cínica e sorriso safado. Abaixei minha cabeça por alguns segundos -Não chore aqui Marie -ouvi ele falar mas simplesmente levantei minha cabeça e sorri.

-Eu chorar? Me poupe meu bem, eu tenho mais o que fazer aqui do que ficar chorando por você. Tá vendo ali? -apontei para a pista de dança e ele acompanhou meu dedo -É pra lá que eu vou! E esta vendo aqui? - apontei para minha boca - Vai se lascar.

Sai dali rebolando com aquele maravilhoso salto que comprei na semana passada e me joguei na pista de dança. Estava abalada, mas jamais eu deixaria aquilo na minha cara, já namorava com aquele traste a dois anos, só que não seria ele é nem ninguém que me humilharia ou me faria abaixar a cabeça. Depois de umas três doses de vodka, vi ao longe o Nicolas encostado na parede com a expressão triste. Resolvi ir até ele.

-Nicolas? -ele me olhou e lançou um sorriso amargo.

-Minha loira linda me deixou -disse ele em voz baixa, mesmo assim deu para perceber que estava mesmo triste.

-Somos dois lascados que tomamos um pé na bunda então - respondi em meio de um sorriso de canto. Eu não queira entregar o jogo ainda então olhei em seus olhos -Vamos beber então, até desmaiar.

-Vamos bruxinha, quero esquecer a vadia loira e pegar um monte de gatas hoje -ele falou com aquele sorriso fofo.

Nós bebemos. E bebemos muito!
Eu sei lá quando foi que paramos. Ou se paramos. Só sei que acordei deitada em minha cama abraçada em um lindo peitoral que me era bastante familiar. Zonza tentei me levantar com minha cabeça explodindo e tentei ver quem seria o homem. Quando finalmente vi, meu coração quase parou.

-AHHHHHHH! -gritei, fazendo-o acordar.

-AHHHHHHH! -ele gritou igualmente assustado.

-Nicolas? -perguntei.

-Marie? -perguntou.

-O que fizemos? -perguntamos ao mesmo tempo.

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Obrigada por lerem. Espero que estejam gostando. ♡♡♡