Belo dia

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*Marie*

Depois do que ocorreu cheguei em casa e me preparei para dormir. Quando me deitei lembrei de algo que o Nicolas costumava me falar "Seu cabelo fica bem melhor curto, não precisa deixa-lo crescer apenas para agradar o imbecil do seu namorado". Percebo agora que ele está completamente certo, namorei com um completo imbecil por três anos e um de seus caprichos ainda me influencia, quer saber?
Me levantei e fui até o banheiro e na gaveta abaixo da pia peguei uma tesoura.

-Eu não preciso agradar mais ninguém, a minha vida é só minha -disse olhando para meu reflexo no espelho enquanto passava tesoura entre os fios -Pronto!

-Eu não preciso agradar mais ninguém, a minha vida é só minha -disse olhando para meu reflexo no espelho enquanto passava tesoura entre os fios -Pronto!

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-Ele tinha razão, fica bem melhor curto -depois me limpei e dei um jeito no chão e fui dormi.

Nem se quer percebi que estava sonhando. No meu sonho eu estava trabalhando no bar e percebi a entrada de um homem alto e de capuz que se sentava no banco em frente ao balcão que é onde eu geralmente fico, mas também as vezes sirvo as mesas se bem que eu odeio as servi. Não conseguia ver seu rosto mas o escutei pedir uma dose de Whisky e logo o servi, sei que tudo não passa de um sonho, porém aquele odor metálico e estranho tomava o local, sei bem dizer que era o forte cheiro, era  sangue e a este cheiro estranho estava misturado um cheiro realmente forte de perfume, um perfume doce e agradável totalmente familiar. Minha visão ficou turva e eu acordei, olhei para o relógio ao lado e notei que já eram nove e meia.

-Quanto tempo eu sonhei? -olhei confusa para janela e vi o tempo se fechar o que indicava que iria chover - Mas que belo dia!

Como moro sozinha acabei com o hábito de falar com o vento.

*Jeff*

Depois do que ocorreu na noite passada eu já não conseguia pensar em nada além de mata-la.
Eu queria apenas isso! Aquela garota de cabelos longos e jaqueta grossa. Quero ver seu rosto que eu não conheço se contorcer como inúmeros rostos de pessoas que achavam que conseguiria me parar fizeram, quero ver sangue! Sangue...

***

Depois de um tempo, quando já estava anoitecendo fui achar minha próxima vítima, na verdade a primeira naquele belo dia chuvoso. Isso não demorou muito afinal.

Um homem estava caminhando entre a estrada e a floresta e ninguém passava pelo local a não uma garota que vinha no sentido oposto a ele no mesmo meio fio. Ela parecia estar perdida o que proporcionava uma bela vítima também para mim, quando passou por ele a garota apressou o passo e o homem parou, ele virou de vagar e começou a segui-la.

Nenhum dos dois me viam pois eu ainda estava entre as árvores apenas observando o escroto seguir a garota de cabelos loiros. Sabe de uma coisa? Perdi o interesse nela, quero só ele...

Depois que a garota passou por mim sem perceber que eu estava ali, foi a vez do homem que já quase estava a tocar a garota com aquele sorriso nojento que consegue ser bem pior que o meu, quando, o puxei com tudo para dentro da floresta tapando sua boca com uma mão e o fui arrastando ele se debatia como uma criança que não queria sair de um brinquedo e se mexia tentando se soltar de mim como se isso fosse possível.

O levei até um bom lugar no meio da floresta onde eu já tinha achado um lugar para enterra-lo, pois dá última vez que me livrei do corpo dentro de um saco, não sei como o acharam e foi uma grande dor de cabeça. O homem que eu segurava estava totalmente desesperado e quando finalmente descobri sua boca ele começou a falar que viria ser suas últimas palavras.

-Por favor cara, me solta -ele deve estar amando meu rostinho para ficar com tanto medo e me encarando tanto.

-Não! -falei sorrindo e antes que ele pudesse  falar de novo, rasguei sua garganta com uma linda faca que eu realmente amo por seu corte limpo e preciso.
Ele se engasgou com o sangue e eu vi a luz em seus olhos nojentos sumir, depois do trabalho feito o joguei dentro do buraco e o fechei de volta. Depois que terminei olhei para cima e sorri.

-Hoje a noite vai ser linda -me virei pronto para caçar mais uma presa, e já sei até onde eu vou.

O peso do destino - [Jeff The Killer] (Concluído/Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora