Olhos

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Os teus olhos...
Ah os teus olhos!
Oceanos inteiramente revoltos.
Puxando-me para dentro e sempre me afogando no seu interior.
Eles olharam os meus,
E juro que pareciam querer se fazer porto arcoador.

Os teus e os meus,
Conexos inevitáveis!
Com uma explosão iminente.
Que você já sabe,
Se consumiria em troca de células genéticas.
Queimariam nossos corpos em retrocesso.
E assim nos mataria.
De amor.

Pelo menos a mim.
A você não sei.
Esse é um grande "talvez",
Que só talvez saberei.
Só a tua boca proferirá tais palavras.
Mas ela sempre fica calada,
Escondendo o que pelo teu cérebro se passa e repassa.

TaciturnaOnde histórias criam vida. Descubra agora