Capítulo 4

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Então gente... Esse capítulo é um pouco pesado okay?... Amanhã posto o próximo

(.....)

Na hora do almoço fui para cassa e encontrei minha mãe e minha avó, sentadas na mesa comendo

Mae: filha, meu amor, vem senta aqui para almoçar

Por que ela ta sendo tão gentil? Será que vai me contar alguma coisa? Ou sera só porque minha vó está presente?

Eu: claro mãe, só vou ir lá no quarto tirar essa roupa e colocar outra

Mae: okay não demore!

Então subi as escadas e fui em direção a meu quarto, quando entrei vi que havia um pedaço de papel em cima da minha cama, o peguei e vi que tinha um recado:

Alison
Você não tem noção no que está metida,
Eu se fosse você, me matava
Não que isso nuca tenha passado em sua cabeça, não é mesmo?
Agora as coisas estão mais serias
E você ira desistir,
E eu estarei aqui
Vendo a sua queda
E irei rir eternamente
Pode me chamar quando estiver desistindo
Sei que não sabe meu nome
Mais na hora certeza com certeza ele ira aparecer na sua mente
E você irar suplicar para que eu ajude
So que isso nunca vai acontecer
Não depois do que você me fez!

"O que que isso quer dizer? Como assim? O que está acontecendo?"

Foram estas as frases que ficavam rondando minha mente, desci para "almoçar" e perguntei para minha mãe e para minha vó se alguém havia vindo em casa atrás de mim e elas disseram que não e depois fizeram perguntas sobre a minha manhã e como foi a aula e tals , eu falei que estava com dor de cabeça, deixei o prato na mesa e fui para o quarto para ver o bilhete novamente eu havia o deixando em cima da cômoda, mas quando fui ver ele havia sumido! Comecei a ficar nervosa e resolvi me deitar, não sai da minha cama novamente, apenas para tomar banho, e fiquei pensando o que isso queria dizer? Devo ficar com medo? Ou foi só uma coisa estupida da minha mente? Realmente eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mais com certeza queria descobrir...

(...)

No dia seguinte, resolvi que não iria para escola, o que deixou minha mãe bem brava:

Mae: você não vai i para escola? De novo Alison?

Eu: DE NOVO?- falei já elevando a voz- O QUE VOCE QUER DIZER COM DE NOVO? EU NÃO FALTO, DESDE O INICIO DO ANO MAE!

Mae: eu não ligo! E VOCE ABAIXA A VOZ PARA FALAR COMIGO! EU SOU SUA MAE E A CASA É MINHA, EU MANDO E VOCE OBEDECE!

Eu: EU NÃO SOU OBRIGADA A NADA, VOCE NUNCA ME DA ATENÇAO FALO COM VOCE E VOCE SÓ FINGE QUE ESCCUTA, VOCE ACHA QUE EU POSSO MUITO BEM SOBREVIVER SO COM DINHEIRO? E O AMOR? AMOR MATERNO, ALGO QUE VOCE NÃO ME DA DESDE QUE O PAPAI FOI EMBORA, VOCE ME OIDEIA POR QUE FACO VOCE SE LEMBRAR DELE? - ela fica quieta apenas me observando quando lagrimas começaram a rolar meu pelo rosto- EU NÃO TENHO CULPA DO QUE ACONTECEU, EU JÁ SUPEREI ISSO, E OLHA QUE ELE ERA MEU PAI, JÁ TA NA HORA DE VOCE SUPERAR TAMBEM NÃO ACHA?

Não esperei uma resposta apenas fui para meu quarto, tranquei a porta e fiquei pensando, porém ainda estava muito nervosa e brava, foi ai que me lembrei de algo que eu havia feito a algumas semanas atrás, lembro-me de comprar um pacotinho de laminas, lembro-me de quase me cortar de novo, quase, só que resolvi não fazer, estava "limpa" a 1 ano, resolvi continuar assim, mais não agora, minha mãe está me sufocando, minha irmã toda vez que a vejo, mesmo que não seja regulamente, me irrita e fica fazendo piadinhas comigo, meu pai como sempre não liga pra minha existência, agora, eu que não ligo para a minha existência, então fui em direção ao meu banheiro (que fica dentro do quarto) peguei esse pacotinho de laminas que ainda estava fechado, o abri e peguei uma lamina, sentei no chão e fiquei encarando-a

Você tem certeza que vai fazer isso?

Uma vozinha de consciência me disse

Sim!- respondi para mim mesma-Eu tenho

Peguei a lamina e passei em meu pulso, não doeu, pra mim nunca doi, o que só me intriga a fazer mais e mais fundo, e o ódio que estava sentindo naquele momento não estava ajudando em nada, e quando eu fui perceber o chão do banheiro já estava cheio de sangue e minha visão começou a ficar estava turva, não tinha mais forças para me levantar, então deitei no chão... foi quando eu apaguei.

Entre o céu e o infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora