capítulo 24

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N/A: Olá peoples, então, eu gostaria de falar um negócio pra vcs, a partir desse cap, eu vô usar o nosso querido travessão "—" por que esse negócio de escrever o nome do personagem antes da fala dele tava dando muito trabalho e tals, ai eu resolvi mudar... Só isso mesmo 🙃
Boa leitura 💙
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—Como a Amanda está?

Me viro com tudo olhando para trás e dando de cara com a minha irmã na porta da cozinha

—Nervosa –respondo fechando lentamente a porta da geladeira– e com medo

—Era de se esperar.. ela acabou de acordar de um coma, e agora está tendo delírios, coitadinha.. –apenas balanço a cabeça e passo por ela–Alison?

—Sim?

— Você já falou com a nossa mãe?

—Sobre?

—Sobre vocês e essa situação! Vocês não podem continuar fingindo que não são mãe e filha

—Na verdade pode a gente até pode

—Alison...

—Eu não quero falar com ela, qual sabe daqui uns anos? -ela apenas me encara- você quer que eu saia?

—Daqui de casa? Não, claro que não, você é minha irmã, pode ficar o tempo que quiser, mas ela é sua mãe Ali, você precisa falar com ela

— Tá mais eu não quero, não quero ver ela

—Entendo que você está chatiada..

—Chatiada? – digo a interrompendo– chatiada, sério? Eu tô puta, muito puta, eu não consigo ver ela, ou pensar, sem lembrar dela me batendo e falando que não queria que eu tivesse nascido, então, não eu não vou falar com ela, e não eu não tô "chatiada" eu nem sei o que é ficar chatiada, eu só sei sentir ódio e uma sensação de revolta dentro de mim!

—Okay, entendo, foi horrível da parte dela dizer aquilo pra você, mas... Você não tá facilitando o trabalho dela!

—E por que eu deveria facilitar alguma coisa pra ela?

—Por que ela é a sua mãe

—Uma mãe não olha pro filho e fala: " eu não queria que você tivesse nascido" ela não é a minha mãe é um monstro, apenas isso

Saio de perto dela para não entrar em uma discussão maior, eu não sei me controlar direito em situação assim, eu fico nervosa e impulsiva de mais, acabo falando o que não devo e isso acaba formando uma discussão cada vez maior

Sai da casa e liguei para Gabriel, precisava falar com ele, algo me dizia que aquele homem que a Amanda viu, não era um delírio como todos estavam falando

(...)

— Esse não é o caminho da sua casa – falo olhando para Gabriel que estava focado olhando para a rua a sua frente– pra onde você está me levando?

— Apartamento

—Seu?

— Sim

—Desde quando você tem um apartamento?

—Desde de que eu convenci o dono dele a dar ele pra mim

— Te dar? Como assim?

— Eu posso confundir a mente das pessoas

— Elas não deveriam explodir?

— É só um truque, não é como eu fiz com a Amanda – os músculos dos seus braço se resetaram quando ele disse isso

— Por que é diferente? Você usou seus, hmmm, poderes dela...

— Poderes.. é tão fofo quando você fala isso, parece com vergonha

— Por que é estranho fala poderes...  NAO MUDA DE ASSUNTO! por que é diferente?

— Você é bem insistente, nunca vai conseguir um namorado desse jeito

falou rindo

—Primeiro: eu já tenho um namorado. Segundo: se ele não me amar do jeito que eu sou, simplismente, eu não vou mudar por causa dele

—Você é bem esperta

—Sim, e vou me aproveitar disso e também o fato que eu não gosto de ser enrolada pra perguntar de novo: por que é diferente

— Por que eu praticamente a trouxe de volta a vida! E o os truques da mente são feitos só para confundir a mente dos mortais, assim como a Anna fez com você quando bagunçou a sua mente para você pensar que fui eu

—Não deveria ter uma lei que proibisse isso?

— E tem

— Como você???

— Não foi punido? Por que sou um arcanjo, e por que eu sou inteligente, mas do mesmo jeito, houve burocracia, tive que assinar os papéis dizendo que não ia fazer isso novamente e bla bla bla

—Sinto muito, isso aconteceu por minha causa...

— Está tudo bem, não se preocupe com isso

—Okay, não preciso me preocupar então?

— Não, não precisa, está tudo bem

Depois de um tempo finalmente chegamos no apartamento, não via a hora de poder ficar assistindo tv tranquila, era isso que ele me fazia sentir: tranquilidade.

Depois de um balde gigante de pipoca e um filme muito grande e louco eu acabei dormindo

O meu sonho começou assim:

eu estava parada no meio de uma sala, no início eu achei que estava no inferno, vendo o meu pai (já que eu só consigo entrar lá pelos sonhos e usando o meu colar) mas logo percebi que era diferente, não era escuro como era no inferno, é essa sala, era tipo um sala normal mesmo, sofá, televisão, estantes e etc. Porém a esquerda tinha uma porta, e eu conseguia ouvir vozes lá dentro, não sei por que, mas em vez de chamar e perguntar quem era, eu resolvi simplismente ir lá, não queria que essas vozes se assustassem e fossem embora.

Quando eu abri a porta comecei a ouvir uns murmúrios, uns choros, e uns gritos, vozes de pessoas implorando por clemência...
Era apenas um corredor longo e amplo, porém as paredes parecem um tecido, fiacavm se movendo.
"esses sons pareciam vir de trás da parede" foi o que eu pensei.
Mas depois percebi que eles não vinham DE TRÁS,  mas as paredes em si que pareciam estar falando, então a porta se fechou com um baque muito alto, e então eu comecei a correr para frente, esse corredor, não parecia ter fim, e as paredes estavam começando a ficar machadas, mas não pareciam manchas aleatórias, pareciam.... Rostos?

Foi então que eu bati em algo duro, muito duro, e cai no chão, quando olhei para cima havia um homem, ele estava usando um terno preto, muito preto e esse terno parecia ser do mesmo tecido que "tinha" na parede

— Você não deveria estar aqui garota


Entre o céu e o infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora