Entre o céu e o inferno

Capitulo 14

Gabriel: no inicios dos  tempos, todos os anjos era uma família, dividida em “classes”, mas ainda assim uma família, porem quando Deus se ausentou, pois achava que a sua criação a estava “pronta” e “perfeita”, ele passou o “poder” do céu nas mãos de Miguel, sim meu irmão que você conhece, ficou tudo bem por uns tempos, ate que os anjos do nada começaram a brigar entre si e a querer matar Miguel para poder pegar o comando de tudo, Miguel passou por uns longos séculos paranoico, ai Lúcifer tentou, mata-lo

Eu: espera.. não é essa a versão que eu conheço

Gabriel: como assim?

Eu: Lúcifer me falou que ele não tentou matar Miguel.

Gabriel: não para pegar o poder do céus, mas tentou

Eu: porque?

Gabriel: por sua causa..

Eu: como assim?

Gabriel: você não parou para pensar: como eu posso ser filha dele sendo que todos os anjos são feitos por Deus?

Eu: não tinha parado para pensar nisso...

Gabriel: ele te fez, quebrou a regra do nosso pai, ele já estava na corda bamba, os anjos do conselho deixaram você ficar lá no céu mas, nunca seria “proclamada” como um anjo puro, você não tem a mesma aura que nos, você é diferente, mas continuando, quando Miguel achou que ele queria mata-lo tudo foi por agua abaixo, ele jogou Lúcifer do céu, é o que dizem: quanto mais alto, maior a queda...

Eu: ele caiu por minha causa?

Gabriel: não, você foi um dos porquês

   Eu: isso deveria me fazer melhor?????????

Gabriel: não, okay, desculpa, voltando, então ele foi expulso do céu, e toda a legião dele também foi, você tentou falar com Miguel, ele te escutou, você foi deixada em uma sala, e quando ele voltou, você tinha desaparecido, os anjos ficaram bem bravos por você fazer eles terem perdido tempo, então eles te amaldiçoaram. Os boatos no qual, eu e Miguel acreditamos, no qual diz que você foi tirada de la a forca e levada de volta a terra ou pro inferno, ate porque não faria sentido você te ido la e ido embora...

Eu: meu pai acha que foi o Rafa..

Gabriel: shiu! Não fala o nome em voz alta!

Eu: por que não?

Gabriel: é como se você tivesse invocando ele, ele terá direito de ouvir nossa conversa, portanto não fale! Ele não sabe que você já sabe disso tudo, e essa é a sua carta na manga, você precisa se lembrar de tudo primeiro e depois talvez conseguira ia para o julgamento, talvez alguns conselheiros ainda tenham raiva de você, eles sabem guardar rancor como ninguém!

Eu: okay, se eu sou filha de Lucifer e ele é o seu irmão... eu sou sua sobrinha?

Gabriel: não, nos anjos não temos DNA

Eu: mas mesmo assim é estranho

Gabriel: se isso te ajuda, eu não te considero minha sobrinha

Eu: não, isso não ajuda! Não pode ser verdade, não.. NÃO

Gabriel: Alison, se acalme!

Eu: nao, eu quero ir embora! Quero ficar sozinha, me leva pra minha casa para mim pegar a chave da casa da minha irmã

Gabriel: Não, espera, ficar sozinha pra que?

Eu; pra pensar!

Gabriel: okay, te levo

Eu: okay, espera, você achou que eu queria ficar sozinha pra que?

Gabriel: ahnn... nada, vamos

Eu: não, antes me fala

Gabriel: se machucar

Eu: achou que eu ia me cortar ou me matar?

Gabriel: não sei, não faço a menor ideia do esperar vindo de você

Eu: é, você não me conhece nem um pouco..

Gabriel: eu conheço você, mas do que você mesma, por isso também sei que você é impulsiva, não quero que se machuque, e se eu poder evitar que isso aconteça, pode ter certeza que o farei

Eu: chega desse papo, me leve para a casa da minha “mãe” por favor

(...)

Depois de sair e entrar na minha casa sem que ninguém perceba, ate por que minha “mãe” não estava e minha vó havia me ligado a uns 2 dias falando que estava voltando para sua casa, preguei a chave e fomos em direção a casa da minha irmã, quando chegamos la, fui em direção ao quarto de hospedes e arrumei minhas coisas, Gabriel ficou la comigo, me ajudando, depois que terminamos de arrumar as minhas roupas, Gabriel disse que iria pegar uma coisa para mim no carro, então eu fiquei sentada na cama olhando para parede, então quando ele voltou, apenas  me pediu para levantar o cabelo, fiz o que ele havia dito então senti uma correntinha sendo colocado em volta do meu pescoço, então ele puxou ela contudo para tras me enforcando, a ultima coisa que vi foi seu sorriso, que não parecia mais com aqueles que eu já havia visto, e sua voz fina, mas fina do que já havia escutado dizendo:

Gabriel: todo mundo pode trair todo mundo vadia

Talvez fosse uma alucincacao, mas sendo alucinação ou não, eu apaguei

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E mais um vai ao chão
Oh, por que não posso conquistar o amor?
E posso ter pensado que eramos um só
Queria lutar nessa guerra sem armas

E eu queria isso, queria muito isso
Mas havia tantas bandeiras vermelhas
Agora mais um vai ao chão
Sejamos honestos, não confiarei em ninguém
                        - elastic heart, SIA