Capítulo 3

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Acordei no outro dia com a decisão já tomada, liguei para Robert e marcamos uma reunião para as 10 da manhã.

Eu não quero fazer isso, não quero aceitar essa droga, mas é a vida da minha avó que está em jogo, mesmo ela não merecendo. E eu tenho certeza que se ela morrer, minha mãe morre também, minha avó é tudo para ela, tudo.

Acordei Julie e dei um banho nela, enquanto ela vestia sua roupa, eu fui pra cozinha, preparei a mamadeira dela e voltei para o quarto.

— Você vai sair mamãe? — Entreguei a ela sua mamadeira e me deitei ao seu lado.

— Sim. 

— Ai eu vou ter que ir pa loja da vovó?

— Sim. Por quê?

— Lá é çato. — Ela resmungou. 

— Imagino. — Peguei ela e coloquei sobre mim.

...

Enquanto o elevador subia, eu decidia se era isso mesmo, que eu queria. Minhas mãos suava frio e a vontade de chorar me dominava.

O elevador parou e as portas se abriram, respirei fundo e andei até a secretária.

— Robert está a sua espera. — Sorri para ela e assenti. — Te levo até lá.

A secretaria bateu na porta e escutamos um entre, a mesma abriu a porta e eu respirei fundo três vezes, antes de entrar naquela sala.
Para a minha infelicidade Justin estava junto com Scott. 

— Bom dia. — Falei.

— Justin, está é a famosa Emma, Emma este é o famoso Bieber. — Scotter falou.

— Prazer. — Justin se levantou da cadeira vindo até mim e  estendeu sua mão. — Te conheço?

Claro seu idiota, sou a mãe da sua filha.

— O prazer é todo meu e nos não nos conhecemos.

— Emma tomou sua decisão? — Robert perguntou.

— Sim. — Respirei fundo. — Eu aceito. — Falei fechando os olhos. Preferi não ver a reação dos três homens que estavam naquela sala.

— Então aqui está seu contrato Emma, assine aqui. — Scott apontou para onde tinha um "X"

Depois de ler mais ou menos o contrato, assinei meu nome.

— Prontinho. — Entreguei o papel a Scott.

— Ótimo. Ainda hoje parte do dinheiro está na sua conta bancária. — ele falou se levantando. — Robert vamos deixá-los a sós. — Robert se levantou e os dois saíram.

— Você não tem cara de ser interesseira. — Justin falou depois de alguns minutos em silêncio.

— E não sou. — Levantei minha cabeça e encarei seus olhos castanhos.

— Então, por que assinou esse contrato? 

— Coisas pessoais. — Mexi na cadeira um pouco desconfortável com a situação.

— hum. Vamos começar com essa farsa?

— É o jeito né?! — Bufei.

— É. Vem logo. — Ele puxou a minha mão.

— Aonde vamos?

— Em uma lanchonete, estou com um puta fome.

...

Depois de quase ser morta por uma manada de fãs, conseguimos entrar na lanchonete e fazer os nossos pedidos.

— Então você tem uma filha?

O contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora