Dionísio vai a casa de Refugio

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((Capítulo 6))

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Dionísio e Refugio começavam a se aproximar lentamente. Suas bocas estavam cada vez mais perto uma da outra. Ambos continuavam a se seduzir com olhares e conforme cada vez mais perto ficavam, mas difícil era fugir daquilo que o destino tinha preparado.
Dionísio começou a acariciar a mão de Refugio, deslizando seus dedos sobre o braço dela e em seguida a puxou devagar pelo pescoço para começar a beija-la.
Quando as duas bocas se encontraram os olhos se fecharam, ambos corações despararam. O beijo era lento, mas sedento. As carícias eram retribuídas, os corpos estavam entrelaçados e as línguas bailavam uma buscando a outra.
O clima foi ficando quente o beijo cada vez mais molhado. O membro masculino de Dionísio começou a pulsar de desejo, até que ....
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- Dionísio interrompeu o beijo, não queria tentar algo mais, não queria que Refugio se sentisse desrespeitada.

- Dionísio_ - Perdão ? -(Falou respirando fundo). - Por favor... É ... Me perdoe . - (olhou nos olhos de Refugio).
- Refugio_ - Tenho que ir. - (abriu a porta do carro e saiu o mais de pressa possível).

- Dionísio ainda saiu do carro e gritou pedindo que ela parasse, mas foi em vão. Refugio apressou os passos. Tudo que queria era chegar logo em casa.

*Casa Refugio*

- Refugio chegou em casa e foi direto para o quarto, não queria que nenhum dos filhos a visse e percebesse que algo tinha acontecido.

Refugio_ - Ai meu Deus ! O que está acontecendo comigo ? - (disse tocando os lábios). - O que está acontecendo ? - (andava pra lá e pra cá). - Não posso... - ( fez uma pausa). - Não. Não posso. -( balançou a cabeça reprovando o que tinha acabado de pensar). - O que eu preciso é de um banho. E... -(suspirou). - Dormir.

- Refugio foi tomar banho e não conseguiu deixar de pensar em Dionísio e no beijo que ele tinha lhe dado.

Refugio_ - Por que não paro de pensar nesse homem ? - (pegou a toalha). - Por que não consigo parar de pensar nele ? - (vestindo sua camisola). - E ele ? - (suspirou). - Por que me beijou ? ...
Inácio_ - Chefa ? - (bateu na porta).
Refugio_ - Di... diga... -(gaguejou, e foi em direção a porta para abri-la).
Inácio_ - Está tudo bem ? A senhora chegou e não foi falar com a gente .
Refugio_ - Sim meu amor. É que... Estou com um pouco de dor de cabeça e... Queria descansar . - (Mentiu)
Inácio_ - Então, hoje eu é que preparo nosso jantar. Sim ?
Refugio_ - Sim meu amor. Mas não vou jantar, sim ? Estou tão cansada meu amor...
Inácio_ - Ta, mamãe . Mas... - (observou a mãe). - Então, que descanse. -(deu um beijo em Refugio e saiu).

- Refugio depois de muito tempo pensando em Dionísio conseguiu dormir.

*Casa de Dionísio*

- Dionísio já estava deitado, mas não conseguia dormir. Estava pensando em Refugio e no que tinha acontecido mais cedo.

Dionísio_ - Aaah ! Aqueles olhos verdes, aqueles lábios quentes, aqueles... - (balançou a cabeça e passou a mão nos cabelos). - Não, não. Não posso está... - (levantando-se) .
Apai...xonado ... Ou sim ? - (foi em direção ao banheiro para lavar o rosto e tentar dormir).

- Depois de muito tempo pensando em Refugio, Dionísio também conseguiu dormir.

_Dia seguinte_

"Tarde"
*Casa dos Anciras*

- Olga estava dando as ordens para os empregados sobre o dia do seu aniversário. Queria que tudo saísse perfeito e deixou Refugio a cargo de todos os empregados.
"Olga era o tipo de menina mimada, muito mimada. Gostava que tudo fosse do jeito dela e sempre tinha seu pai para fazer todos os seus caprichos. Apesar de ser uma patricinha autoritaria e preconceituosa, começava a gostar de Refugio, apesar de algumas vezes fazer questão de insulta-la.

O Poder dos teus Olhos ((TEKILA))Onde histórias criam vida. Descubra agora