Não Esquenta

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Alya fez questão de mostrar a Marinette. Formando uma linha com os lábios.

Marinette: Ah ... -Ela fitava o objeto em suas mãos, com a boca entreaberta. -Eu ... -Olhou triste para Alya. Sem saber o que dizer.

Alya: Ah, relaxa amiga. Vai ver, só ... não era pra acontecer agora. -Sorriu de canto.

Ainda ficaram horas conversando, e Marinette tentava distrair Alya ao máximo. A morena não demonstrava, mas estava sentida. E Marinette tinha plena consciência disso.

Até que, Marinette a abraçou. Sem dizer nada.

Marinette: Sei que queria isso.

Alya riu fraco. A abraçando de volta.

Nino: Estou perdendo alguma coisa? -Apareceu, batendo de leve na porta aberta.

Elas se separaram, e fitaram o moreno.

Alya: O que? Não posso mais abraçar minha amiga, é isso? -Pousou uma mão na cintura. Erguendo uma sobrancelha.

Marinette sempre admirou esse lado forte de Alya. Ela não​ se deixava abater facilmente. Sempre pensava positivo, ou sempre tinha uma solução em mente.

Nino: Está bem. Não está mais aqui quem falou. -Ergueu as mão em forma de defesa. -Como vai, Mari?

Marinette: Oi, Nino. -Riu fraco.

Nino: Bom, vou pedir o jantar. O que querem?

Alya: Ah, peça o de sempre. -Deu de ombros.

Nino: Ah. Ta bom. Comida chinesa, então. -Saiu do cômodo.

Marinette: Fiquei preocupada, agora. Se não está grávida, que enjôos são esses? -Disse assim que Nino sumiu de vista.

Alya: Tenho quase certeza que exagerei na bebida ontem. -Suspirou. -Mas isso vai melhorar, sabe que sou dura na queda. -Piscou para ela.

"Já tá chegando." -Ouviram Nino gritar do andar de baixo. Logo desceram.

. . .

Nino: Não sei como não enjoa dessa comida.

Alya: Ué. Se não gosta, pedisse outra coisa pra você. -Disse, limpando a boca com um guardanapo.

Nino: ... Até você, Mari? -Fingiu estar decepcionado.

Marinette: Hum? -O olhou na hora, com a boca cheia e paralisada.

Os três riram.

Alya: E porque logo ela não gostaria de comida chinesa, ô gênio? -Riu pelo nariz.

Nino: Isso já é preconceito. Não é porque ela tem Cheng no nome que é obrigada a gostar de comida chinesa.

Alya: Está bem. Olhe para ela e confirme sua teoria.

Marinette nem dava muita atenção para a conversa. Está concentrada em seu prato quase vazio, agora.

Logo, um toque de celular toma conta do cômodo. Marinette pediu licença, e foi correndo para sala a procura de sua bolsa.

Marinette: Alô?

Sabine: Querida? Onde está?

Marinette: Ah, oi mãe. Na casa de Alya, porque?

Sabine: Ah, sim. Bom, é que já está ficando tarde, e eu fiquei preocupada. Desculpe incomodar.

Marinette: Mãe, pra que se desculpar? Está tudo bem. -Riu. -Não demoro para ir para casa, está bem? Te ligo quando sair. Beijo. -Desligou o telefone, voltando para a mesa. -Minha mãe.

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