Destinos Entrelaçados

Cantinho

Marinette: Mãe, não precisa fechar a padaria. -Repetiu. Sorrindo.

Tom: E deixar de ajudar nossa filha com sua primeira casa? Que tipo de pais seríamos? -Fez uma careta. Passando a chave na porta.

Marinette: Obrigada. -Entrou no carro, e seus pais fizeram o mesmo. Ao começar a dirigir, também começou a notar se o caminhão a seguia corretamente.
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Sabine: É aqui? -Disse, olhando para o prédio.

Marinette: Sim. -Sorriu ao vê-lo. Logo, desceu do carro e se dirigiu a porta.

Tom e Sabine trocaram olhares, e deram de ombros. Ela estava feliz e satisfeita, era o que importava.

Marinette morava quase no topo do pequeno prédio. Ela abriu a porta, e os carregadores passavam com mais caixas pequenas do que grandes. Seus pais ajudavam como podiam.

Passado um tempo, ela pagou ao homem encarregado de ajuda-la, que rapidamente deixou o prédio. Ela se viu rodeada de caixas que pediam por uma organização.

Sabine: Eles já colocaram os móveis da cozinha?

Marinette: Ah, sim. A geladeira foi um presente de Alya e Nino.

Sabine: Muito bonita. -Disse. Admirando-a de longe.

Tom: Bom, vou começar montando a cama. Onde é o quarto?

Marinette: A porta da direita, pai. -Apontou enquanto tirava pratos e copos de uma caixa.

Tom: Mão na massa. -Murmurou saindo local.

Sabine e Marinette foram até a cozinha americana, e organizaram tudo que podiam.

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Terminaram tudo tarde da noite. Claro, ainda faltavam coisas como a TV, sua estante e uma decoração simples para enfeitar o lugar. Mas, o essencial já estava completo.

Ela levou seus pais em casa de carro, e os acompanhou até a porta. Agradecendo por tudo o que fizeram.

Sabine: Como é boba, não precisa agradecer. -Disse, lhe entrando um quadro em mãos.

Marinette olhou detalhadamente para a foto. Ela ainda era de colo, e seus pais a olhavam com toda a ternura do mundo. Naquela época, eles estavam na China passando um tempo com a família de sua mãe. Naquela noite, estavam vendo um festival da varanda do local onde estavam instalados.

Marinette estranhamente, se emocionou muito com aquela foto.

Marinette: P-Porque não me mostraram antes... ? -Chorou. E não se reconheceu por isso.

Seus pais a abraçaram, e continham igualmente as lágrimas.

Sabine: Fique com ela. -Sussurrou. Segurando firmemente em suas mãos.

Marinette assentiu, dando mais uma braço apertado em seus pais. Se despedindo.

Já no carro, ela limpou o rosto e segurou no volante, pensativa. Ela se lembrava daquela história. O brilho nos olhos de seus pais sempre que falavam daquela cidade. Tinha vontade de voltar lá. Dessa vez, tendo capacidade para se recordar.

Ligou o carro, espantando os pensamentos.

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Já em casa, ela sorriu sem mostrar os dentes. Ainda na porta.

Ela correu até a parede em sua frente, jogando a bolsa no sofá pelo caminho. Ela sentou no estofado da janela, e respirou fundo. Vendo as gotas da garoa presentear sua janela com uma bela vista.