Projeto Reconte II

Capítulo VIII - Tarzan

Tarzan - De volta pra casa

Por: Larry 

"I'm sitting eyes wide open And I got one thing stuck in my mind Wondering if I dodged a bullet Or just lost the love of my life"

Acordei com beijos no rosto. Na testa, no nariz, nas bochechas, no queixo e na boca. Sorri entre cada um dele e abri os olhos, tendo o privilégio de acordar com a vista mais bonita e sexy de todo o mundo: John sem camisa, deitado em cima de mim e com os cabelos jogados no rosto.

- Bom dia, senhorita Chloe – ele diz em sua habitual voz rouca matinal

- Ótimo dia, senhor Thomas – respondo docemente, recebendo outro beijo estalado na bochecha

- Hum, voltamos ao início? Tratamentos formais? – ele pergunta sorrindo, sentando-se nas minhas pernas

- Gosto muito quando você me chama de senhorita.

Sinto as mãos fortes e quentes de John subirem pelos meus tornozelos e chegar às coxas. Solto um pequeno suspiro e logo seus dedos sobem mais e mais, provocando arrepios na minha barriga. Seu rosto se aproxima do meu e sinto sua respiração no meu ouvido.

- E eu amo ouvir seus gemidos matinais – ele diz, beijando o osso do meu maxilar perto da orelha

- E eu amo quando você me deixa levantar para pelo menos escovar os dentes – digo séria, tentando reprimir todas as sensações que ele provoca em mim.

John solta uma risada no meu ouvido, o que faz todos os nervos do meu corpo tremer e eu quase tenho que o empurrar para não acabar tirando as roupas. Levanto da cama e ando até o banheiro, recebendo um pequeno assobio assim que começo a andar. Nem me viro para olhá-lo e fechar a porta com força, escutando John rir no quarto. Desgraçado gostoso de uma figa.

Escovo os dentes e me preparo para um bom banho. Tiro a camisola de seda vermelha e a calcinha, deixando-as no cesto de roupa suja. Abro o blindex do box e entro, ligando na água morna e sendo recebida de braços abertos pela deliciosa sensação de refrescor.

Minha paz dura pouco, pois ouço a porta sendo aberta e fechada rapidamente, seguida pela porta do blindex sendo aberta por um John sorridente e nu. Olho séria para ele e cruzo os braços, parte por birra e parte por vergonha. Ainda não em acostumei com toda essa intimidade.

- Eu consigo tomar banho sozinha, sabia? – digo, levantando o queixo e o desafiando

- Claro que eu sei, você é uma mulher independente e absurdamente linda – ele me bajula – Porém, contudo, todavia, entretanto, sabemos que você gosta quando eu venho te dar banho.

- Quem te disse isso? – pergunto chegando para trás e ele dando passos para frente

- Seu corpo – responde

Tenho tempo apenas de engolir a saliva, pois no segundo seguinte eu estava encostada na parede fria do Box, sendo beijada ardentemente por John, que parecia cada vez mais sedento pela minha boca.

Minhas mãos foram parar nos cabelos dele, puxando-os e arranhando o couro cabeludo o máximo que eu podia. As dele desceram para a minha cintura e a apertaram, depois subiram outra vez e apertaram meus seios, estimulando os bicos da forma que eu gosto.

Suspirei de forma involuntária quando uma de suas mãos desceu e começou a estimular meu clitóris. John mordeu meus lábios e aumentou a fricção lá em baixo, fazendo com que eu arqueasse as costas, separando nossos lábios e dando total liberdade para ele sugar meus seios.