Oito

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~ Depois de ficar alguns minutos olhando na janela, vejo o Pedro indo para casa. Antes de chegar no portão de sua casa ele olha para minha janela e me ver, dou de ombros, ele abaixa a cabeça e entra. Eu sou uma idiota mesmo! O que eu sou? Não me entendo, ninguém me entendi!
Decido ligar para minha vó, pego meu celular, na terceira chamada ela atende.

    (Ligação on)

- .

- Oi minha filha.

- Você ficou sabendo ?

- Do que?

- Que meu pai morreu.

- Não minha filha. Eu sinto muito.- disse com uma voz de tristeza.

( Ela é minha de consideração, ela cuidava do meu pai).

- , a senhora vai vir me buscar quando?

- Estou indo pra ir hoje, amanhã eu chego.

- bom. Te amo!

- Tbm Te amo!

  (Ligação off)

~ Depois, fui ao banheiro tomar um banho da cabeça aos pés. Entrei de baixo da ducha e comecei a chorar por ter lembrado do meu pai, os momentos que vivi com ele foram poucos mas foram bons.

- Por quê logo ontem? Por quê teve que me deixar? Eu te amo tanto pai!- digo me sentando no chão e derramando mares.

- Chega, eu vou ser forte!- digo me levantando e limpando as lágrimas.

~  Termino meu banho, coloco uma blusa de manga preta e uma calça de moletom preta, depois deito na cama. Pego meu celular e coloco uma música qualquer (Apesar de tudo ser rock), sim eu amo rock, sou tipo apaixona por rock, ah não sei explicar. Olho pela janela  o céu e fiquei observando as estrelas, acabei pegando no sono.

♪♪

~ Acordei com o sol batendo em meus olhos, me levantei e fui para o banheiro lavei meu rosto. Desci a escada e do de cara com minha vó e meu vô.

- Vó? Vô?- digo descendo a escada correndo e abraçando os dois.

- Oi minha filha, está pronta?

- Já?

- Sim.

- Eu não arrumei minhas coisas.

- Deixa tudo pra trás, lá tem de tudo.

- Tem?

- Sim.

- Vou pegar uns negócios lá e já volto.

- Tá, estamos te esperando no carro.

- Tá.

~ Subo a escada correndo, pego uma mala e coloco meus tênis tudo (vocês sabem que eu amo tênis né), depois de ter colocado tudo, peguei uma calça jeans rasgada preta e uma blusa preta folgadinha, e faço um coque em meu cabelo.

A garota que ele não quis Onde histórias criam vida. Descubra agora