Seis

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~ Depois que os meninos saíram, eu entrei pra dentro de casa, não queria ouvir a discussão dos dois. Meu pai estava demorando demais e eu estava com um pressentimento muito ruim, eu estava no meu quarto mexendo em papéis quando alguém bateu na porta do meu quarto.

- Já vou. Digo me levantando, eu abri a porta e vir minha mãe estava com os olhos inchados. E me abraçou.

- O que aconteceu mãe?- pergunto preocupado.

- S..e.seu p.a..pai.- disse e me abraçou mais forte.

- O que que tem meu pai mãe?- digo em pânico.

- Ele morreu!- disse e sentou no chão chorando.

- Meu p..ai! Não.- Digo e começo a chorar disparadamente.

- Por quê? Não pode ser é mentira! Me diz que é mentira mãe!!- digo a balançando.

- Cinto muito, não queria que acontecesse isso!- disse chorando muito.

- Não, não, não!!!- digo com a mão em minha cabeça.

- Filha!- disse.

- Sai daqui! Eu quero ficar sozinha.

- Me escuta.

- Sai daquiiii!!!- digo e ela sai. Tranco a porta sento na porta e começo a chorar.

- Por quê meu pai, meu Deus me diz que é mentira! Não pode ser.- Digo chorando muito.

~ Vou para a minha cama rastejando, sento nela e fico na janela.

~ começo a chorar novamente, não consigo parar! Eu amo tanto meu pai! A Júlia deve ter jogado praga! Não tem condições, oh Meu pai não faça isso comigo!

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~ começo a chorar novamente, não consigo parar! Eu amo tanto meu pai! A Júlia deve ter jogado praga! Não tem condições, oh Meu pai não faça isso comigo!

(...)

~ Acordei, me levantei e fui ao banheiro fiz minhas higiene e me olhei no espelho, estava com o olho super inchado. Foi ai que eu me lembrei da notícia que minha mãe me deu, o choro começou a tomar conta de mim. Não quero ir ao enterro do meu pai, ver ele morto em um caixão vai ser muito doloroso para mim. Vou à praia um pouco respirar ar puro. Estava fazendo frio então peguei uma calça de moletom marrom e um blusa de frio branca, vestir e desci a escada olhei no relógio e era 5:06AM. Dei de ombros e fui em direção ao portão o abrir e fui em direção a praia.

- Bianca?- disse uma voz atrás de mim, não olhei pra trás, quando alguém puxou meu braço. Olhei para cima e vir o Pedro.

- O que você quer? Veio me zoar?

- Por quê estar com essa cara?- perguntou (coisa com que ele se preocupasse comigo!).

- Porquê estar perguntando? Coisa que você se preocupasse comigo!

- Eu só estou perguntando.

~ Eu não me segurei o abraço e começo a chorar, eu estava me sentindo tão segura nos braços dele. Me afastei.

- Desculpa, isso não vai se repetir.- digo e saio dali correndo.

~ Vou para a praia, chegando lá me sentei na areia, ela estava vazia estava escutando aquela sensação boa do mar e o vento batendo em meus cabelos fazendo eles baterem em meu rosto. Respiro fundo e começo a observar as ondas.

( As imagens que eu estou colocando é só para indicar como o personagem estar, não quer dizer que é ele)

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( As imagens que eu estou colocando é para indicar como o personagem estar, não quer dizer que é ele).

- Me perdoa pai, eu queria tanto que você estivesse aqui comigo!

- E ele estar.- disse uma voz atrás de mim. Quando eu olho.

- Pedro? O que você está fazendo aqui.

- Eu vir sua situação então decidi te seguir até aqui.

- Você não deveria ter feito isso, eu sou a loira do banheiro se lembra? Não deveria estar andando comigo.

- Não quer dizer que você é a loira do banheiro que em situações como essa eu devo te zoar.- disse e se sentou ao meu lado.

- Mas o que aconteceu realmente?

- Meu pai, e.. ele morreu.- Digo e ele fica chocado com o que eu comentei.

- Mas... Como?

- Não sei, queria saber também mas não dei satisfação a minha mãe. Fiquei nervosa, o choro tomou conta de mim e...

- Não diz mais nada, isso pode piorar as coisas.

- Eu nunca vir você se preocupar tanto comigo.

- Eu me preocupo com todo mundo.

- Uhum sei...

- É sério, se você não acredita eu saio daqui.- disse se levantando

- Não! Por favor fique.

- Tá.

Eu sabia que no fundo ele tem um coração bom- Penso mais não falo.

A garota que ele não quis Onde histórias criam vida. Descubra agora