Capítulo 14 - A Festa.

31 2 0
                                    

Como previsto a noite foi horrível para todos, “ou quase todos” pensaria o Dudu com um sorriso travesso.

A Ella e a Duda estavam realmente muito indignadas, passaram boa parte da noite se remexendo no chão duro da barraca, assim como o Caio, Gui, João e Bill. Mas ao contrário das meninas eles não estavam reclamando. Só a Ana dormiu como uma pedra independente do lugar. As cabanas eram pequenas eram 2 cabanas para quase oito pessoas.

Exatamente, quase.

Porque o Eduardo estava extremamente confortável em uma cama macia e travesseiros de pena de ganso, em um ar condicionado que apontava pra 18°C juntamente com todo o tipo de mordomia que você pudesse imaginar. A única coisa que lhe enjoava no quarto era o rosa excessivo e o cheiro insuportavelmente doce do perfume de Pâmela, que parecia ter tomado banho com um vidro dele. Dudu torcia o nariz disfarçadamente quando a loira aproximava-se e a Pam já estava ficando incomodada com isso.

Pam: Qual o problema, hein? Você parece que não quer olhar pra mim! E olha que eu to com minha lingerie francesa, nunca usei essa. - falava com a voz aguda e chorosa, o que parecia ser pior que sua voz normal.

Dudu: Nada, gata. Você ta linda. Mas é esse seu perfume, acho que ta me dando alergia.

Pam: Ahhhhhhhhhhh - ela deu um grito de surpresa e o Eduardo teve que tapar os ouvidos para proteger-se. - Então a gente resolve isso, vem tomar um banho comigo…

Dudu deu um sorriso convencido enquanto era puxado pela Pâmela em direção ao banheiro do seu quarto. Lá já estava pronta uma banheira cheia de espuma, com sais e várias outras coisas frescas pra tomar-se um banho e a loira pulou na banheira do jeito que estava.

Dudu: Você não vai nem tirar a roupa?

Pam: Você tira a minha, depois. Agora você vai tirar a sua pra mim.

O menino ficou meio envergonhado com aquela situação e tirou sua roupa com rapidez sem dar tempo da Pâmela fazer qualquer comentário. A água estava numa temperatura agradável mas o aroma doce ainda invadia as narinas de ambos. Dudu fechou os olhos e relaxou curtindo a água enquanto Pâmela brincava com o corpo dele.

Dudu: Acho que ta na hora da gente tirar essa lingerie.

Pam: É…

A menina ficou de pé com um pouco de dificuldade na banheira e o Eduardo aproximou-se ainda sentado segurando-se as pernas dela. Fez uma trilha de beijo nas cochas e virilha da menina e ela gemia alto pra chamar atenção. Dudu odiava ouvir os gemidos exagerados da menina, estava a ponto de mandá-la calar a boca, mas se conteve. Eduardo demonstrava grande forca de vontade, pois aturava o cheiro enjoado da garota e seus gritos finos apesar dele não estar realmente fazendo algo.

A Temperatura estava subindo, os dois estavam cada vez mais excitados, mas aquilo estava ficando insuportável, os gritos da Pâmela eram como socos na cabeça do guitarrista, foi ai que Dudu percebeu que tinha alguma coisa errada.

Dudu: Caralho mano cala a boca. - e lá se foi todo o esforço de uns segundos atrás.

Pâmela: Qual foi Eduardo? Você ta doido?

Dudu: Mano, você ta gritando desesperadamente ai… para com isso caralho.

Pâmela: Você não reclamava disso, o que está acontecendo, hein?

Dudu: Quer mesmo saber? - ele desviou o olhar da loira e foi levantando-se da banheira - Hoje não to afim de te aturar. Tchau.

Pâmela: Você vai mesmo me deixar aqui nesse estado?

Destroyed SensesOnde histórias criam vida. Descubra agora