- O que vocês querem fazer? - Natalie.- Eu quero comer. Tô morta de fome. - Lexa. Tínhamos acabado de sair do balé.
- Nada de besteiras. Minhas roupas já estão apertadas - Isla.
- Só se for na sua cabeça né. Porque não tô vendo nada aí - apontei.
- Eu tenho espelho em casa Eloise. - Rebateu.
- Você é paranóica sabia.
- Eu...
- Aquele não é o papai? - Perguntei assim que estacionamos. As garotas olharam na mesma direção em eu apontava um homem loiro que sorria, mais isso não poderia ser possível porque esse mesmo homem capturou a mão da mulher loira a sua frente.
- Bom... Parece - Natalie observou.
- Mais aquela não é tia Amy! - Isla comentou.
Observei novamente o homem que continuou de mãos dadas com a mulher que depois de alguns minutos acariciou seu rosto.
Meus olhos se arregalaram com a cena.
- EU VOU ACABAR COM ESSA PALHAÇADA AGORA! - Avancei mas a Lexa me impediu.
- Não, o que tá pensando em fazer.? - Segurou meu braço.
- Acabar com essa droga! - Sentir meu rosto esquentar quando vi a demonstração de intimidade e afeto do meu pai com aquela estranha.
- Sim e você vai chegar lá e fazer um barraco! O gerente vai te por pra fora, e se o tio Runter estiver mesmo traindo a tia Amy, você acha que ele vai te dizer.
- Não precisa me dizer, eu estou vendo.
- E o tio Runter nunca trairia a tia Amy! - Isla comentou e olhamos todas em sua direção - Ela é maravilhosa demais para ser traída. - Justificou.
- Jennifer Aniston também era, e mesmo assim o Brad Pitt a trocou pela Jolie - Comentei.
- Ele nem está mais com ela.
- No que isso importa mesmo?
- Amiga, eu acho que você deve pensar com calma no que fazer! - Lexa continuou me segurando.
- Concordo com a Lexa - Natalie comentou tentando chamar minha atenção que estava inteira no casal - Não é bom fazer nada de cabeça quente, e se for apenas uma amiga de infância...
- Ele não tem amigas além da tia Kira e tia Meg. - Sentir meu estômago embrulhar quando vir o papai sorrir verdadeiramente como apenas ele fazia entre nós.
- E se for uma funcionária...
- NÃO MENINAS!!! - Praticamente berrei com vontade de esmurrar alguma coisa de tanta raiva e indignação - Não é nada disso, eu conheço o meu pai e ele não direciona sorrisos e afetos a ninguém que não queira - Dei uma pausa e meus olhos marejaram - Ele não é de carinho, ou palavras doces, só pode ter alguma coisa errada - Passei os dedos nos cabelos tentando entender - Eu não acredito que ele está fazendo isso - Fiquei sufocada - Eu não acredito que o meu pai está traindo minha mãe.
No ataque de histeria alcancei o celular na bolsa.
Disquei o número de nome papai.
Observei - o outra vez e vi quando o mesmo olhou seu celular e colocou no ouvido.
- Sim querida! - Ouvir sua voz.
Fiquei muda, com vontade de chorar.
- Querida? - Voltou a perguntar.
- Oi pai - Limpei o canto do olho - liguei sem querer desculpe.
Vir ele sorrir parecendo sincero e meu coração se apertou.
- Tudo bem filha - falou - Nos vemos em casa então.
- Certo - Funguei e sentir as mãos das meninas no meu ombro - Nos vemos sim.
Encerrei a ligação sentindo ódio.
EU VOU DESCOBRIR QUE MERDA TA ACONTECENDO.
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DESCENDENTES - Além De Nós
RandomAmigos inseparáveis, amores para a vida toda. Venha conhecer essa turma que vai balançar os alicerces da Colúmbia Univesity.